A incompletidão dos desterros
É o vácuo na imensidão dos meus erros.
Tenho a parideira injustiça no peito
Completada por um destino mal feito.
É a sorte que me invade a alma
Sorte, e que incompleta sorte!
Tenho vida e o outro Eu tem morte,
Tenho amor e o outro Eu quer amar.
Faço do meu destino brando, claustro,
Uma figura máxima do desagrado
Por querer um Sol inalcançante.
Insatisfeito sou, por que sigo um rastro,
D’um ser luminoso e acetinado,
Detrás de um astro chamejante.
Darlan Delage – Poeta “Os Confundidos”.
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