Na enchente ocorrida em nossa cidade no ano 2005, tive a oportunidade de acompanhar e dividir o drama vivido pelos comerciantes de grande porte como também os pequenos, o chamado comércio informal, já que na ocasião estava na presidência da ACIAV (Associação Comercial da Vitória) quando as águas invadiram o nosso comércio e promoveram cenas de cortar o coração.
No último carnaval, o sábado de Zé Pereira foi marcado pela chuva. A famosa agremiação O ETSÃO desfilou literalmente “debaixo da água”. Enquanto muita gente estava se divertindo na folia, alguns comerciantes como por exemplo os da rua 15 de Novembro, estavam “mergulhados” no prejuízo fazendo com que a famosa “dor de cabeça” da quarta-feira de cinzas chegasse logo no sábado.
Talvez alguns não saibam, mas na primeira metade do século passado, corria, no local onde hoje é a Avenida Mariana Amália, o famoso RIACHO DO RONCADOR. Portanto o nosso centro comercial é o caminho natural das águas em direção ao rio Itapacurá.
Sendo assim, seria, sobretudo neste momento onde o inverno se a vizinha, prioridade a limpeza e desobstrução das galerias nas ruas centrais da cidade, de responsabilidade da Prefeitura, para que se possa minimizar os impactos das famosas “trombas da águas” em nossa população, principalmente dos já “encharcados” comerciantes do centro.