A partir desta sexta-feira e estendendo-se para as próximas cinco semanas estarei postando parte de um trabalho realizado há alguns anos, fazendo com isto um diferencial nas postagens, ou seja, dividindo com meus leitores um artigo rico em antropologia, sociologia e psicologia. Durante oito meses estudei e escrevi um artigo que traz como titulo: Uma Revisão de Literatura sobre os Estudos de Transe de Possessão em Psicologia. Este material foi apresentado e Publicado na VIII JONIC, Jornada de Iniciação Cientifica. Mesmo sendo um trabalho bibliográfico tomei a iniciativa e participei de alguns cultos, tardes de visitação em terreiros de candomblé e entrevistas com pai de santo. Para esta primeira semana faço uma apresentação do artigo e a partir da próxima sexta-feira começo a apresentar uma síntese do artigo. Uma boa viagem através desta leitura.
Ao longo dos séculos escravos foram trazidos para o Brasil, transportando sua cultura, seus ritos, deuses e suas crenças. O sincretismo religioso que se estabeleceu nesta pratica sobreviveu percorrendo manifestações do catolicismo com a cultura africana. Estes negros africanos cruzando o oceano trazem consigo na religião, comportamentos considerados curiosos levando em consideração a aculturação instaurada entre as nações, entre estes comportamentos destacaram os estados de transe de Possessão na religião do Candomblé. Através de literatura especializada dos estudos da psiquiatria, antropologia e psicologia vamos apresentar e discutir os comportamentos apresentados nos estados de Transe de Possessão dos cultos afro-brasileiros, ou mais popularmente falando no Candomblé, procurando responder se são considerados normais ou patológicos. É um estudo com embasamento bibliográfico de reflexão qualitativa sobre a visão de alguns autores a respeito dos cultos afro-brasileiros, analisando os comportamentos vividos nos dias festivos.
Cleiton Nascimento
Psicólogo
CRP02.14558
Ótimo Post, estou ansioso para ver essa série de postagens que você prometeu. Talvez ajude a muita gente entender melhor essa religião que nossos antepassados trouxeram e encarara-la como qualquer uma outra assim como: evangélicas, católicas e tantas outras.
Enrique,
é por motivos como este que pensei em expor este trabalho, e espero realmente ajudar algumas pessoas a dismistificar o mistério que envolve esta religião que pode ser vista como outra qualquer. A síntese da introdução será postada nesta sexta-feira. Boa leitura.
Obrigado
Obrigado pelo retorno, 🙂 fico feliz ao ver pessoas que enxergam o candomblé e outras como uma religião qualquer e parece não ter preconceito nenhum. Não sou seguidor mas se me identificasse com a religião não teria problema nenhum em ser. Sou apenas como chamar “curioso” no assunto.
parabéns mais uma vez.
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