Revirando nossos arquivos encontramos uma matéria do Jornal da Vitória de Setembro de 1990 (há 22 anos) que faz uma analise da gestão Municipal comandada pelo médico Ivo Queiroz. Vale a pena ler:
“Na condição de integrante da imprensa escrita do município. É nosso dever publicar notícias relacionadas com os mais diversos segmentos da sociedade, elogiando as nobres iniciativas que venham a gerar progresso para nossa terra e, por outro lado, tecer críticas às iniciativas que gerarem transtornos para população ou que impeçam o desenvolvimento da nossa Vitória. Dentro desse contexto, evidentemente, está a administração do município. As atitudes do prefeito, requerem da imprensa um capítulo especial de observações, comentários, sugestões, incentivos, elogios e, é claro, as críticas quando necessárias. E por falar em necessidade, há muito que o prefeito Ivo Queiroz vem merecendo severas críticas pelo descaso com que vem administrando Vitória de Santo Antão. Não as fizemos antes, considerando o tempo de governo; ele poderia alegar que está “arrumando a casa”, etc, etc. Contudo, mais de um ano e meio já se passou e é impossível continuar em silêncio diante de tanto descalabro. Fazendo um balanço de sua administração, obteremos como saldo ruas esburacadas, praças abandonadas, funcionários mal remunerados, feira-livre desordenada, aspectos urbanísticos do município deteriorados, nenhum progresso no setor cultural e turístico, etc. Durante a sua gestão até o momento, houve apenas um pequeno crescimento no setor econômico do município, sem que a prefeitura tenha mérito algum por isso, pois afinal, como bem afirmou o notável escritor Mário de Andrade, “o progresso também é uma fatalidade”. Na verdade, se a administração de Ivo Queiroz nunca foi consideradas excelente, hoje, ele, incrivelmente, conseguiu piorar em relação às gestões passadas, de modo que grande parte do seu eleitorado já chega a se envergonhado de ter depositado seu voto e sua confiança num homem que está destruindo a nossa querida Vitória de Santo Antão”.
Após a leitura, o amigo internauta poderá, se assim achar conveniente, onde se lê “Ivo Queiroz” ler-se “Elias Lira”, e verá que o texto, mesmo tendo sido escrito há 22 anos, continuará sintonizado com a nossa realidade. A pergunta é:
Elias e Aglailson seguem ou não a risca a tal “cartilha do atraso” implantada na cidade pelo Coronel José Joaquim da Silva e aperfeiçoada pelo médico Ivo Queiroz?