Foto: http://acisa.org.br

Nos últimos anos,nós vitorienses, fomos “entupidos”com informações, através dos meios de comunicação da cidade, que são controlados com “mão de ferro” pelos políticos proprietários, com relação às indústrias que por aqui chegaram.

Muito bem, apenas para refrescar a memória dos internautas, foi em uma campanha para Prefeito que Dr. Ivo, que disputava a Prefeitura pelo PTB apoiado pelo seu irmão o deputado Henrique Queiroz, prometeu trazer 14 fábricas para cidade, e depois que passou a eleição não apareceu por aqui nenhuma fábrica de rapadura .

Miguel Arraes – Foto: Revista Isto É.

Ainda permanece nos ouvidos de muitos vitorienses, as bravatas do então deputado Estadual José Aglailson sobre os distritos industriais de Vitória, projetos aliás, que nunca saíram do papel, lá atrás ainda quando Miguel Arraes era Governador, e as únicas fábricas que trouxe para cidade foram “as indústrias do fuxico e da fofoca”.

Já Elias Lira, que chegou a contar com Marco Maciel como vice Presidente da República, nunca teve o menor interesse em viabilizar, sob o ponto de vista industrial, nada para nossa cidade, muito pelo contrário, ele foi quem montou a sua “indústria”, quando viu que política era um bom “negócio”.

Sendo assim, não custa nada dizer mais uma vez: as indústrias e fábricas que por aqui aportaram e que ainda vão aportar, tem como principal “fiador” uma política MACROECONÔMICA que enxergou no NORDESTE uma nova fonte de aumentar seus lucros, equacionando, de maneira vantajosa, as questões ISENÇÃO DE IMPOSTOS + LOGÍSTICA NA DISTRIBUIÇÃO + MÃO DE OBRAS MAIS BARATA + MERCADO CONSUMIDOR AQUECIDO, entre outros.

Nossa cidade, por assim está dentro desse “pacote vantajoso”, tornou-se um endereço procurado, sem nenhuma interferência dos políticos “nativos”, até porque,  sabem muito bem os grandes empresários que quando políticos de 5º categoria (deputado estadual e prefeito) bate em suas portas, eles já sabem muito bem o assunto que querem tratar.

Foto: Reprodução TV Vitória

Para encerrar poderíamos fazer a esses sujeitos, que dizem ser os responsáveis pelas vinda das fábricas à Vitória a seguinte pergunta: se vocês não conseguiram nem manter O MATADOURO FUNCIONANDO (foi fechado tanto na gestão de Aglailson, como na de Elias), será que vocês tem CAPACIDADE de articular a vinda de alguma coisa para cidade?

Como dizia o escritor Mário de Andrade:

“O progresso também é uma fatalidade”.