O transtorno bipolar é hoje considerado uma perturbação no campo da afetividade, ou seja, episódios depressivos e maníacos são apresentados frequentemente ficando alguns comportamentos mais atuantes que outros, por exemplo, podemos encontrar um comportamento bipolar sem fases depressivas. Escutamos bastante frase do tipo: “Sou bipolar, tem horas que fico triste ao mesmo tempo alegre”. Mas não acontece desta forma, esta situação pode ser qualquer outra menos bipolar. De antemão o transtorno bipolar não chega a atingir 1% da população.
Com relação à idade geralmente a media é por volta dos 25 anos em diante, apesar de não descartar a possibilidade de uma criança com cinco anos receber o diagnostico, assim como em idosos pode surgir este transtorno mesmo depois dos 70 anos. Por falar em diagnostico, fica evidente sua complexidade, o bipolar apresenta atitudes sem uniformidades.
Para o reconhecimento do transtorno bipolar é preciso observar o surgimento de comportamentos maníacos, ou seja, atitudes que apresentem comportamentos de um estado deprimido para alegre, ter atitudes egoístas e realizadoras das mais diversas situações. Comportamentos considerados fora do normal, promessas sem possibilidades de serem realizadas, ou realizadas como dito anteriormente: fora do normal.
Na tristeza não deixamos de pensar, de analisar situações, no transtorno bipolar a concentração e atenção são funções impossíveis de serem realizadas como, por exemplo, refletir. Há dificuldades de interesse por coisas que antes eram agradáveis. Relações afetivas são evitadas, o ambiente antes confortável torna-se insuportável Culpa ações do passado para seu comportamento atual. Dificuldades para dormir ou sono em demasia são alguns dos comportamentos atuantes no transtorno bipolar.
Próxima semana: A relação do Bipolar com a sexualidade, depressão e genética.
Cleiton Nascimento
Psicólogo
CRP02.14558
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