Aconteceu ontem (03) na ALEPE (Assembleia Legislativa de Pernambuco) a eleição para Mesa Diretora da casa de Joaquim Nabuco. Mais uma vez os deputados reconduziram aos cargos o Presidente e o Primeiro Secretário, Guilherme Uchoa (PDT) e João Fernando Coutinho (PSB), respectivamente.
Os dois deputados vitorienses, Henrique Queiroz (PR) e Aglailson Júnior (PSB), não entraram na disputa. O dep. Marcântonio Dourado (PTB) derrotou, na disputa pela 1º vice-presidência, o também petebista Júlio Cavalcante. O dep. Eriberto Medeiros (PTC) venceu a deputada, de primeiro mandato, Mary Gouveia (PSD) para 4º secretária.
Muito bem, a composição dos cargos na Mesa Diretora da ALEPE, segundo noticiário, deveriam ser preenchidas pelas bancadas. Exemplo: a maior bancada indica o presidente, a segunda maior bancada indica o cargo imediato mais importante, que é a primeira secretária, e assim por diante.
O curioso é que o presidente, Guilherme Uchoa, faz parte do PDT, que está longe de ser a maior bancada da casa com apenas 3 deputados.
Pois bem, no “frigir dos ovos” o que vale lá é CACIFE e o “dedo” do Governador.
O deputado Aglailson Júnior (PSB), que já não é nenhum estreante na casa, tentou, logo que chegou na Assembleia, “PEITAR” o dep. Fernando Coutinho (PSB) pela a indicação da bancada para assumir, a cobiçada Primeira Secretária, mas logo viu, que não gozava da confiança dos pares, do próprio partido (PSB) e foi obrigado, de última hora, engrenar marcha à ré, para não perder umas “besteirinhas” que tinha no Palácio.
Se a regra do Exército, onde, ANTIGUIDADE É POSTO, fosse aplicada fielmente na ALEPE, o deputado Henrique Queiroz (PR) era imbatível. O problema é que lá o “caboclo” tem que se cacifar com os próprio colegas, que estão ali, no dia-a-dia, e que portanto, se conhecem, uns aos outros como a palma das suas mãos, e como lá só tem “ninja” fica difícil de botar “paima na galera”.
Para finalizar, apenas registrei esses episódios, porque os nosso deputados “bonzinhos” só aparecem, em suas rádios e TV, para contar vantagens, quando levam um “golzinho” e são preteridos pelos próprios colegas, ficam todos caladinhos, como se “nada tivesse acontecido”.