PROCISSÃO DOS ENFERMOS – Realizava-se essa piedosa cerimônia das 6 para as 7 horas da manhã da Terça-feira da Semana Santa.
Na véspera, o vigário de Santo Antão saía a confessar os enfermos que, impossibilitados de ir à Igreja, lhe haviam solicitado a presença em suas casas, para a desobriga.
Na procissão, o Santíssimo Sacramento era levado pelo sacerdote, debaixo do pálio ou da umbela, aos enfermos devidamente preparados, precedido pelos fiéis, em duas filas, e ladeado pela Irmandade do Sacramento, com círios e lanternas acesas.
Diante da residência de cada enfermo a ser atendido, parava o préstito, entrando apenas o sacerdote, acólitos e irmãos.
Durante todo o percurso eram entoados hinos em louvor à Eucaristia, sendo mais popular o “Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento”.
O itinerário era o ditado pela situação das casas dos enfermos, regressando o cortejo à Matriz depois de atendido o último deles.
(REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL IV – 1968 – pág. 29 a 30)