Cada dia que se passa a programação televisiva vem influenciando mais e mais a sociedade. Sem querer entrar em temas polêmicos, sobretudo os que dividem a sociedade em grupos radicais, gostaria, no meu modesto entendimento, apenas de chamar a atenção do internauta para uma pequena leitura no comportamento, quase sempre extremista, da maioria dos profissionais do mundo mágico da televisão.
Programas do tipo policial, quase sempre apresentados por pessoas, aparentemente, muito brabas, do tipo DATENA ou CARDINOT, são justamente para dar no telespectador deste tipo de programa, cuja emissora sabe exatamente do seu perfil através de pesquisas de opinião qualitativa, a sensação de que coisas erradas com “ESSE CARA” não tem vez.
Nas telenovelas brasileiras podemos observar, logo nos primeiro capítulos, de maneira clara e evidente, quem está a serviço do mal e quem está do lado bem. Ainda nas primeiras semanas da nova trama, os telespectadores logo-logo se identificarão com alguns personagens, principalmente os que já começam no epicentro daquela história irreal, mas que tanto influência o cotidiano das pessoas, aqui no mundo REAL.
Por mais que condenemos as condutas extravagantes e exageradas das pessoas no nosso mundo real, são justamente esses expedientes que vão fazer com que os telespectadores acompanhem, diretamente do seu sofá, dia após dia, o desenrolar da história.
Normalmente o personagem que tem uma conduta equilibrada, serena, que respeite os limites da boa convivência, exercendo com afinco o adágio popular que diz: “o meu direito termina onde o seu começa”, muitas vezes não chega nem a ter seu pseudônimo lembrado, que dirá, seu nome na vida real.
Na televisão, em regra geral, o que “vende bem” e BOMBA, não é aconselhável para a conduta de uma pessoa comum, um simples telespectador. Sendo assim, encerro essa simples reflexão, dizendo: devemos sempre tentar trilhar, na medida do possível, no caminho do equilíbrio.