Comentário postado na matéria “IHGVSA divulga sua programação da 7º Primavera dos Museus.“.
Gostei da observação, da crítica e da sugestão. Quando estudei na Bélgica frequentava uma clínica onde os médicos eram chamados de Monsieur X, Monsieur Y etc. Docteur só para os que tinham defendido tese de doutorado.
Todavia, creio que nossa tradição reza bem diferente. Entre nós criou-se o hábito de tratar por doutor ou por doutora todos que tem curso superior: advogado, veterinário, dentista etc. Como chamaríamos o engenheiro ou o fisioterapeuta que não tem doutorado? Acho um tanto quanto complicado. Da minha parte, permanecerei usando o termo doutor para todos, será uma maneira de reverenciá-los e motivá-los. Considero tudo isto perfumaria, não contribui nem “contriboe”.
Pedro Ferrer
Caro Pedro Ferrer,
Primeiro deixo claro a profunda admiração que tenho pelo seu trabalho… Por ser história viva da nossa cidade.
Só discordo profundamente de sua forma de pensar, mas respeito… Numa democracia divergências são normais.
Meu ponto de vista é claro: Eu apenas prefiro “reverenciar” uma pessoa atribuindo a titulação que de fato ela possui. Pra mim é o mais justo e sensato. Absurdo pensar assim? Perfumaria? Acrescentar isso não contribui? Cabe uma reflexão…
O bom nisso tudo é que os verdadeiros doutores no Brasil não fazem questão de ser chamados assim. Minha admiração só aumenta por esses indivíduos, que diga-se de passagem não passam de 5 na nossa cidade. Doutorandos acho tem mais alguns (mais uns 5 talvez). Sem alardes ou reverências.
Apenas realmente peço maior reflexão sobre “Considero tudo isto perfumaria, não contribui nem “contriboe”. Está longe de ser…
Assuntos mais importantes que esse se tem pra discutir por aqui? Claro que temos. Como divulgações ainda maiores dos trabalhos do Instituto Histórico (louváveis). Mas acredito que pensar “Dê a César o que é de César” está longe de ser absurdo. Principalmente se levarmos em consideração o contexto histórico.
Ratifico meu profundo respeito.
Forte abraço
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