Encontrei certo dia, o amigo Joel Neto na Praça Leão Coroado. Disse-me Joel: “Pilako, você já viu uma comunidade no face que tem várias fotos antigas de Vitória?”. Pois bem, deste dia em diante passei a conhecer a comunidade cibernética amigos de Vitória. Acessei inúmeras vezes.

Muito bem, depois de tantos bate papos, reencontros e boas lembranças, a comunidade, sob a liderança entusiasmada de Graça Arruda, deixou de ser apenas virtual e passou a existir, no último sábado (28), também de maneira presencial materializada no Restaurante Gamela de Ouro.

Ao chegar na Gamela por volta do meio-dia, observei no canto direito, de quem entrava pelo portão principal, um painel contendo fotografias em preto e branco. De certa forma, pude sentir, logo de cara, o tom colorido e nostálgico do evento.

O clima da festa não poderia ser melhor. Pessoas, homens e mulheres, brotos experientes, nascidos, na sua maioria no início dos anos 50 do século passado, se reencontrando para fazer uma espécie de “balancete” da vida.

Vários dos participantes vieram de longe. Graça Arruda atravessou o OCEANO ATLÂNTICO para marcar presença. Fernando Lima, voou direto de São Paulo para aterrissar na Gamela. Outros locaram condução para vir em grupo dos mais diversos lugares,  todos para encontrar e reencontrar amigos dos tempos da juventude.

A festa foi animada, inicialmente, pelo Quinteto Dourado, depois pela Orquestra Venenosa e fechando a programação musical,  o Sanfoneiro Pombinho do Acordeon. O artista vitoriense Edmilson preparou um repertório especial para a festa com músicas da jovem guarda. Veja o vídeo:

Com a chegada da Orquestra Venenosa, trazida pelo amigo Elminho Ferrer, o salão da Gamela virou um domingo de carnaval na Praça Duque de Caxias

Por iniciativa própria, fiz questão de registrar, em vídeo, alguns depoimentos. Propositalmente comecei a série com a idealizadora do evento, Graça Arruda.

Durante toda esta semana estaremos postando  outros vídeos gravados na festa, com depoimentos de várias pessoas.

Não poderia encerrar estas linhas, sem evidenciar a importância da festa sobre vários aspectos: primeiro, pelo ineditismo da festa, foi o inicio de muitos. Segundo, a maneira pela qual foi a festa foi gestada, ou seja, de fora para dentro. E o  terceiro, pelo sentimento de lealdade destes vitorienses para com o passado, em via de regra, voltar ao passado é viver duas vezes. Parabéns a todos participantes.