Aconteceu ontem (10) no Plenário da Câmara Legislativa da Vitória, a votação julgando o parecer do Tribunal de Conta do Estado, que recomendou à rejeição das contas do ex-prefeito José Aglailson do exercício de 2006.
Com três votos a favor do TCE, seis contra, uma abstenção e uma ausência, o resultado sacramentou o destino político do ex-prefeito José Aglailson. Os três votos pelo parecer do TCE foram de Edmo, Geraldo e Duda. Os seis contra, foram proferidos pelos Vereadores Bau, Bione, Novo, Sandro, Danda e Saulo. A abstenção ficou por conta de Edinho. Já o vereador Toninho precisa explicar à cidade, que compromisso tão importante ele teve neste dia que o impediu de comparecer ao plenário da Casa Diogo de Braga.
Muito bem, independente de qualquer coisa, quem ganhou foi cidade. Na próxima eleição (2016) para prefeito da Vitória, não teremos concorrendo ao cargo de gestor nem um dos dois principais lideres políticos. Elias, por já ter sido reeleito, Aglailson por impedimento alheio à sua vontade.
Por mais que a gente diga que vivemos no País da impunidade, até porque os fatos comprovam isso, onde tem deputado exercendo mandato em presídio e condenados por causa do mais sofisticado esquema de corrupção da história (mensalão) continuam livremente rindo da cara do povo, podemos dizer que devemos abrir os olhos para enxergar a pequena luz no final do túnel.
José Aglailson, desde que se entende por gente, respira os doces ventos do poder. Neto e filho de político, rico de nascença, foi vereador, deputado e prefeito. Passa agora, depois da votação de ontem, a ser apenas um cabo eleitoral diferenciado.
Os movimentos de junho, como assim ganhou notoriedade em todo Brasil, onde a população, formada principalmente por jovens, cansada de tantos descasos e impunidade foram às ruas de cartazes nas mãos, dizer em alto e bom som, aos poderosos de plantão, que o povo estava cansado.
Para o “todo-poderoso” José Aglailson, que auto se intitulou MITO, é tempo de reflexão e resignação. É tempo, quem sabe, de pedir perdão a Deus e procurar servir mais do que ser servido, como bem diz a oração de São Francisco de Assis. Para alguns seres viventes deste mundo, é preciso, às vezes, chegar o momento de que a auto suficiência, a prepotência, a intolerância e a arrogância, por ação impiedosa do senhor tempo, dê lugar à humilhação pública.
Leia também:
E Agora José (01) – publicado em 02 de Janeiro de 2013.
A casa de Geraldo Enfermeiro está com a PLACA DA AGTRAN.
Vai ser lá a sede?
Não é de se estranhar o voto.
Pilako, tem alguma coisa errada nesta matéria. Se o parecer do TCE foi rejeitando as contas de Zé, e você diz que foram 3 votos a favor do TCE e 6 votos contra, então como pode? Tem uma contradição aí, pois com este resultado o dito cujo estaria absolvido. Você não acha?
Boa observação Machado. A matéria não informou que o parecer necessitaria, para ser rejeitado, de oito votos, ou seja, 2/3 da casa.
ESSES POLÍTICOS QUE SE VENDEM FÁCIL NÃO MERECE O PRATO QUE COMEM OU MELHOR DIZENDO NÃO VALEM NADA.
vaõ se os anéis e ficam os dedos. esta jamais esqueceremos. da lhe 40.
Pilako
Boa tarde.
Há algo irreal ou incompleto em tua nota. O Pilako que eu conheço, não é este.
Creio que há algo de podre, a mais, no reino das Tabocas. Pelo menos é o que escutamos nas praças e bares e parece-me que tu nos poderias esclarecer, pois estás sempre por dentro. Abraço,
pedro ferrer