A questão da mobilidade urbana continua na ordem do dia. As cidades do País, sobretudo as médias e grande metrópoles, vem investindo muito dinheiro em estudo e planejamento no sentido de encontrar soluções para a chamada PRAGAS URBANA. Na cidade do Recife, por exemplo, um considerável aporte financeiro, foi reservado, este ano, para investimento nas calçadas.
Na contramão dos acontecimentos, a “nova” gestão do Governo de Todos comandada pelo prefeito Elias Lira, continua, neste sentido, estática. Para ficar apenas no exemplo: calçadas, já que o tema (mobilidade urbana) nos leva à entendimentos mais amplos, nossos governantes ainda continuam “doando-as” aos barraqueiros, como moeda de troca política. Apenas para exemplificar o que digo, basta dar uma volta no entorno da Antiga Estação Ferroviária, no coração da cidade.
Pois bem, em praticamente qualquer tema, que envolva a participação do poder público municipal, podemos encontra, de maneira clara, à falta de seriedade. Na pasta saúde: existe unidades paradas, “em reforma”, há quase um ano. Na educação: colégios classificados entre os dez piores do estado. No trânsito: sinalização aplicada de maneira errada e etc…
Outro dia passando, com certa pressa, pela travessa Capitão Mateus Ricardo, observei que o portão do prédio que serve como endereço para a Secretaria Municipal da Mulher, em horário de funcionamento, ficava aberto, de maneira que impedia o ir e vir das pessoas.
Ontem, quarta-feira, dia 20 de novembro, passando pelo mesmo local, por volta das 9h30, pude observar, desta vez com mais detalhes, que o portão do órgão governamental, quando em funcionamento, fica posicionado de maneira tal, que obriga os transeuntes a tomar a rua para poder passar. Caso a pessoa que for obrigada a passar pelo local, seja portadora de alguma dificuldade de locomoção, será obrigada a pedir que a secretaria feche suas portas para poder continuar com seu direito de ir e vir assegurado.
São por essas e outras, que quando temos oportunidade, falamos que a “nova” gestão do Governo de Todos, administra a cidade de maneira cínica, ou seja, SEM VERGONHA NA CARA. A pergunta que faço é a seguinte: onde estavam os “entendidos” da prefeitura na hora de alugar este prédio? Outra coisa: não adianta botar a culpa na Secretária da pasta, Maria da Graça, porque ela, coitada, é que menos tem culpa, até porque, todos nós sabemos que a sua autonomia, neste caso, fica bem próxima de zero.
Pense numa gestão que gosta de exercitar o chamado planejamento…