Aconteceu na noite de ontem (26), nas dependências do Teatro Silogeu José Aragão Cavalcanti, a solenidade de formatura dos atiradores do Tiro de Guerra ( 07-004) da nossa cidade turma 2013.
Dentro de um roteiro bem planejado, coordenado pelo atual Instrutor do nosso Tiro de Guerra, Subtenente Soares, auxiliado pelo Sargento Vieira juntamente com a equipe por funcionários e atiradores, o evento transcorreu na mais perfeita ordem, aliás, diga-se de passagem, como é regra em todas as promoções realizadas pelo Exército Brasileiro.
Conforme roteiro traçado, muito bem conduzida pelo o atirador Márcio, escalado na missão de mestre de cerimônia, após compor a mesa principal, realçou às atividades do Tiro de Guerra assim como fez referência para alguns detalhes técnicos que permeiam a instituição.
Na condição de ex-atirador e convidado, participei da solenidade proferindo uma palestra sobre a história do Tiro de Guerra na nossa cidade. Na oportunidade, fiz questão de fazer referência ao acervo do Instituto Histórico, pois foi dele que me servi para buscar as mais relevantes informações.
Durante a palestra não poderia, sob qualquer hipótese, deixar de fazer uma saudação especial ao brilhante e dedicado trabalho dispensado ao nosso Tiro de Guerra do Major Eudes. O amigo Eudes, é uma verdadeira lenda viva na história do TG local, aliás, não se tem notícia na história dos Tiros pelo país a fora que nenhum instrutor tenha comandado uma só unidade por quase duas décadas, o que é o caso do “eterno comandante” Eudes.
Sob forte emoção, a turma, comandada pelo Subtenente Soares, fez o juramento à bandeira e cumpriu toda liturgia inerente ao evento, cantou o Hino Nacional e canção do Exercito. Na ocasião, aconteceram os devidos reconhecimento aos monitores, assim como, condecorações aos atirados que se destacaram nas mais diversas áreas. Falando em nome das mães dos atiradores, a senhora Ilza, fez um agradecimento especial aos instrutores, pela dedicação, disciplina e lição de vida repassada aos seus filhos.
Quebrando o protocolo, a turma entregou, a título de reconhecimento, ao Subtenente Soares um diploma, mostrando que após um ano de atividade e, apesar dos “ossos do oficio” de ser obrigado a impor ordem e disciplina, foi condecorado com o carinho dos atiradores.
Já para o Sargento Vieira, a turma, principalmente os integrantes do curso de cabo (monitores) resolveu, de maneira descontraída e carinhosa fazê-lo “pagar 10” (situação corriqueira nas corporações para punição de um subalterno).
Sendo assim, repetirei minhas palavras, direcionadas aos atiradores no final da minha palestra: “a partir de amanhã, vocês serão ex-atiradores, e nesta condição, assim como eu, já carregaram a saudade e a lembrança deste tempo que não volta mais, parabéns a todos”.