Mais um caso de emergência médica aconteceu em uma das ruas bloqueadas pela Feira Livre semanal. Nesse mais recente, mais um morador da Rua Dias Cardoso precisou de socorro e foi atendido pelo SAMU na segunda-feira 03.02. Entre agosto/2013 até hoje, nessa rua e também na Rua Estevão Cruz, houve três emergências desse tipo. Infelizmente nas duas anteriores, nossos vizinhos e amigos faleceram após dias internados em Hospitais de Recife. Não são mais possibilidades remotas essas situações, mas realidades cada vez mais frequentes. Continuamos a contar com a sorte, pois todos os casos aconteceram com as nossas ruas desbloqueadas. Apesar dos vários encontros entre representantes da Prefeitura e demais envolvidos, promovidos pela Promotora de Justiça, Dra. Vera Rejane, para solucionar esse grave problema, nada de concreto aconteceu. Até o momento, a Prefeitura de Vitória não apresentou um projeto realista sobre o tema e não se comprometeu com prazo algum para resolver essa questão. Estranhamente não faltam verbas para reformas de praças e outras ações não urgentes, mas que dão maior visibilidade num ano eleitoral. Enquanto medidas prioritárias para desobstruir as ruas e consequentemente a cidade, como a transferência da feira para uma área adequada e revitalizar os mercados públicos, são totalmente ignoradas. Além de nossos direitos desrespeitados, estamos em perigo constante. Fato confirmado pelo próprio representante do Corpo de Bombeiros presente na Audiência Pública de junho passado. O Ministério Público não pode mais aguardar por essa indefinição, permitir essa ilegalidade e que nossas vidas continuem em risco.
Rogério Albuquerque
Mais claro, mais explícito e mais bem exposto não é possível. O Rogério mandou o recado. O recado que não é só dele. Recado coletivo. Recado meu, teu, seu, nosso, vosso, dele. Só não é, das autoridades competentes, que podem resolver e ficam de braços cruzados vendo a banda passar. Eu tinha feito uma promessa: mandar semanalmente um recado ou uma nota para o Ministério Público cobrando a transferência da feira e a abertura da rua do senhor Rochinha, tangencial à praça da Bandeira. Desisti. Senti que era perda de tempo e não pretendia me incompatibilizar com autoridade nenhuma. Mas lendo a nota do Rogério, doeu-me até o recôndito de minha atribulada alma vitoriense. Atendam os apelos da população. Até quando!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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