No caderno de política, página A8, do Diário de Pernambuco deste domingo (16), entre outras informações, realçando as dificuldades que estarão na ordem do dia dos candidatos Eduardo Campos e Paulo Câmara, ao planalto Central e ao Palácio do Campo das Princesas, respectivamente, uma informação me chamou a atenção.
Com relação ao “exército nacional”, montado para inflar a campanha de Eduardo, nada a comentar, até porque, estou longe de ser um especialista da política nacional. Já com relação ao “exercito estadual” para “carregar nos braços” o estreante Paulo Câmara, tenho sim, condições de dá algum “pitaco”. Veja abaixo o quadro exposto pelo Diário.
Como podemos observar, apesar de o Governador se apresentar, politicamente falando, como “dono do Estado de Pernambuco” e estar com o “chicote na mão” há mais de sete anos o seu “exercito estadual” está, aparentemente, meio capenga.
Em várias regiões, políticos do mesmo grupo, como é o caso de Fernando Bezerra Coelho e seu filho, Fernandinho, como assim também é conhecido, no meu modesto entendimento representa a mesma coisa.
Na Região do Sertão do Pajeú, o deputado Inocêncio Oliveira e o seu sobrinho, Sebastião Oliveira, poderíamos dizer que é um “sanduíche de pão com pão”, ou seja, a mesma coisa. Na região do Agreste, só na cidade de Caruaru temo seis “soldados”, que se observarmos bem, só corresponde a três forças, já que os mesmos são pais e filhos e marido e esposa.
Já na Zona da Mata o deputado João Fernando Coutinho, recentemente juntou todo “peso pesado” do Palácio, mas, perdeu a eleição suplementar para prefeito na sua cidade. Na Mata Norte parece que não existe nenhum prefeito confiável, na visão do governador, para carregar a bandeira do seu candidato.
O curioso desta relação, mapeada por região, é que em nossa cidade, Capital da Zona da Mata, onde as três maiores lideranças políticas, que se dizem da “cozinha” do Governado Eduardo Campos, foram “esquecidas”.
Acredito, que o Governador Eduardo Campos, apesar de agrega-los dentro de um mesmo balaio, continua mantendo uma distância “regulamentar” destes sujeitos, até por que, quem mais os conhece é o Governador.
Politicamente falando destes caras podemos dizer: José Aglailson, o que “escreve” de dia não consegue ler a noite, isso por que: “se apaga”. Henrique Queiroz, talvez seja, reconhecidamente, o político mais adesista de Pernambuco. Já Elias Lira, bastou o “idolatrado” Marco Maciel ficar sem mandato para Elias dar-lhe um “chute na bunda” e pular para o “balaio” governista de Eduardo Campos, ou seja: inconfiável. Sendo assim, acredito que as raposas políticas vitorienses, aqui citadas, não são, aparentemente, “fiéis depositários” da confiança dos que fazem o comando da campanha estadual do PSB.