O professor Sosígenes Bittencourt é um desses vitorienses que jamais será sepultado. Não me refiro a sua matéria, seu corpo cheio de imperfeições, aliás, se comparássemos sua beleza com a do ator Brad Pit, chegariamos a rápida conclusão: ele não deveria nem ter nascido.
Pois bem, o pensador contemporâneo, professor e meu amigo Sosígenes, é uma figura ímpar. Não irei me atrever a escrever sobre sua pessoa nem muito menos da sua capacidade intelectual. Só sei de uma coisa: para os que carregam um pouco de conhecimento na cuca, Sosígenes é unanimidade.
Recentemente, papeamos sobre alguns temas vitorienses e chegamos a uma rápida conclusão: sob o ponto de vista da autoestima o nosso povo vem se afastando dos princípios aqui fecundados pelos nosso antepassados.
Com relação ao futuro da cidade: nosso povo precisa, de maneira urgente, contabilizar, mesmo que amargamente, a “era perdida” dos ensinamentos da “Cartilha do atraso”, e avançar no desconhecido caminho do NOVO, pois, é única saída que nos resta fazer para tentar devolver Vitória aos vitorienses.
Para encerrar, plagiarei o nosso “eterno” Sosígenes Bittencourt:
Esperançosos Abraços…
As pessoas precisam entender que é impossível traçar perspectiva futura sem fazer um levantamento das experiências do passado. Só existe um futuro que imaginamos e programamos exatamente a partir daquilo que o passado nos ensinou. Eu costumo dizer que, se da primeira vez que caímos, tivéssemos ficado no chão, ainda hoje estaríamos sentados. Mas, só foi possível erguer-se, fazendo um movimento a partir da queda. Portanto, aferrar-se ao passado sem admitir mudanças, seria envelhecer, mas adotar todas as mudanças sem questioná-las seria volubilidade. As pessoas não estão mudando conscientemente, estão sendo mudadas a reboque, sem senso crítico, porque se negam a pensar, mergulhados numa preguiça mental autodestrutiva, entregues aos espertalhões da hora. Compreende?
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