Com a abertura das portas do Vitória Park Shopping, ao público, no dia 29 (sexta) de novembro de 2013, estive, logo no sábado (30), desta feita, na qualidades de consumidor, juntamente com meu filho Gabriel, na Praça de Alimentação para almoçarmos. Naquela ocasião, inclusive, postei até uma matéria – Praça de Alimentação – retratando a minha decepção com o fluxo de pessoas que encontrei por lá.
Pois bem, Hoje, 30 de maio de 2014, coincidentemente, seis meses depois, compareci novamente na Praça de Alimentação para almoçar, inclusive, “de posse” da mesma companhia, ou seja, meu filho Gabriel. Por lá, o cenário já foi um pouco diferente.
Lembro-me, que poucos dias antes da inauguração do novo Centro de Compras, ocorreu um almoço no Restaurante Pizza Grill, localizado na Praça Diogo de Braga, onde congregou boa parte dos profissionais da imprensa local no sentido da exposição, por parte dos empreendedores, dos números e das expectativas que aquele novo negócio iria proporcionar, tanto internamente, nos seus corredores e para seus investidores como também na relação de consumo da Região. Falava-se na expectativa de um público circulante de mais de vinte mil pessoas dia.
Passada a euforia da inauguração, onde a curiosidade das pessoas, aliada à vontade de consumir pareceu ser muito maior que a capacidade real de efetivamente comprar, o que estamos observando, seis meses depois, é que o shopping está em Vitória, mais as pessoas da Vitória não estão no Shopping.
Corredores vazios, empresários desestimulados e muita “distância” nas campanhas publicitárias do centro de compras na direção dos consumidores locais e, principalmente nos das cidades circunvizinhas vem fazendo, imagino, com que as pessoas da Vitória e da região não coloquem, como roteiro recorrente, o Vitória Park Shopping.
Na minha modesta opinião, a direção do Shopping, precisa compreender que cada região tem suas peculiaridades, não consigo entender, por exemplo, que fatia de mercado o shopping quer atingir quando o mesmo investe em propaganda nos grandes jornais da Capital. Se levarmos em consideração que pouquíssimas pessoas leem jornais nesta região, assim como, imagino, que o público alvo do novo centro de compras seria, na sua esmagadora maioria, os consumidores das ascendentes classes C e D não vejo, então, tal investimento como uma ação promovedora e impulsionante para as vendas.
Portanto, não devemos desanimar. Devemos acreditar sim, que o shopping vai dá certo e que logo logo aparecerão empresários que invistam com segurança, já que nossa cidade está crescendo e precisa expandir seu comércio. Vamos torcer para que tudo dê certo.
O ENTENDIMENTO A ESTES FATOS É SIMPLES : OS CONSUMIDORES VITORIENSE ESTÃO FICANDO SÁBIO NAS SUAS DECISÕES DE CONSUMO; E FICO FELIZ POR ISTO.
ELES ESTÃO DANDO O SINAL DA EXAUSTÃO DE SER MULA E TROUXA.
ESTE MALDITO SISTEMA DE CONSUMISMO EXACERBADO, DE PREÇOS ABUSIVOS E FAZENDO DO CONSUMIDOR MULA DE PROPAGANDA GRATUITA, ESTÁ CHEGANDO AO FIM O OBA, OBA.
Prezado,
Acompanho diariamente o seu jornal eletrônico, ler as matérias já faz parte do meu cotidiano e creio que de muitos vitorienses, não concordo com todas pois cada um tem sua opinião e devemos respeitar.
Pois bem a matéria acima foi muito bem pensada, só fui nesse centro de compras umas 3 ou 4 vezes, uma vez na segunda semana após a inauguração e outras 2 ou 3 nesse ano, nessas poucas vezes que fui tive uma impressão um pouco negativa, falo dos layouts de algumas lojas, que estão ainda com suas estruturas mal acabadas, algumas com pouca luminosidade.
Nessa pouca ida dos Vitorienses ao shopping se dá pelo fato do cinema não ter inaugurado ainda, que para muitos é a principal forma de atrair os consumidores, acredito que com a inauguração do mesmo o fluxo de pessoas irá aumentar.
O que demonstra uma falta de organização é a questão de colocarem as máquinas de jogos para crianças em um corredor e não em um espaço físico apropriado.
Na questão da regionalidade faltaram um pouco mais de estudo, pois Vitória mesmo estando em um processo de industrialização e com poucas pessoas desempregadas as maiores classes econômicas que temos são a C e D, como você mesmo citou em sua matéria e o shopping foi pensado para uma classe B chegando na A, tanto é que os valores de aluguéis de prédios deixam bem claro isso. As cidades circunvizinhas também não fogem dessas classes econômicas, ( Glória do Goitá, Pombos, Escada, Chã de alegria entre outras).
Creio que a administração deve pensar em uma outra forma de atrair clientes e tentar inaugurar o cinema o mais breve possível, caso contrário o centro de compras não terá uma longa vida.
Abraço,
Wilson Ferreira
Já faz algum tempo que o shopping abriu e não tem um caixa rápido, uma agência bancária, um posto avançado do Detran, Expresso Cidadão, cinema, consultórios, um salão de beleza, lotérica, etc. As pessoas não vão a um shopping apenas para comprar, comprar, comprar, consumir, consumir, consumir! Elas também vão também para resolver coisas, para cuidar da saúde, da beleza, aí elas aproveitam e consomem, e compram, compram, compram!
Bota pelo menos um caixa rápido vai…
O grande problema é a falta de entretenimento, os cinemas e o World Games estão demorando demais para abrir, sem falar que esta relativamente pouca a diversidade de lojas, ainda ha muitos espaços vazios. Se pelo menos o cinema estive-se funcionando, com certeza iria atrair melhor as pessoas a irem ao shopping.
Bom dia.
Luiz, na realidade isso é uma galeria melhorada, seis meses de inaugurado e não abre uma loja nova, cinemas então nem pensar, um porcaria.
Vamos pra Recife que é melhor.
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