(Aos pobrezinhos de Dom Bosco)
I
Nós, os oratorianos
Somos a flor mais singela,
Talvez por isso, a mais bela
Dos jardins salesiano.
Como pequenina gema
Fulgurante, encantadora,
Enfeitando o diadema
Da Madona Auxiliadora.
Côro
Toda a terra entoe conosco
Um hino à eterna Bondade
Que tornou em realidade
Belos sonhos de Bom Bosco.
II
Parecendo verso tosco,
Somos a estrofe, mais linda,
Do poema que Dom Bosco
Escreveu, na terra, ainda.
E onde está toda a poesia,
Toda força, toda a luz,
Que há no pranto de Maria
Sobre as chagas de Jesus…
III
Dando combate ao pecado,
Exaltemos a grandeza
Que se espalha na realeza
Do ideal concretizado.
Dos anais Salesianos
Somos traço de ouro vivo
Marchemos, pois, sempre ufanos
Nós do Oratório Festivo.
1958
(Entre o céu e a Terra – Corina de Holanda – 1972 – pág. 31).