Às vezes, o sofrimento dá preguiça. E, aí, é preciso dar um pontapé na tristeza, relaxar, ficar mesmo preguiçoso.
Aliás, eu já li que a Preguiça não faz tanto mal, porque tira a disposição de cometer os outros 6 pecados capitais. Por exemplo,ODIAR dá trabalho. O ódio pode dar enorme disposição para um psicopata amolar uma faca e caminhar quilômetros para abater sua vítima.
E todos sabemos que existe a preguiça criativa. O político e filósofo inglês Francis Bacon (1561 – 1626) dizia que “Passar muito tempo a estudar é preguiça.” Ora, bem-vinda preguiça tão criativa. Imaginemos o mundo feito de preguiçosos do tamanho do filósofo Sócrates, do músico Beethoven e do físico Albert Einstein.
O poeta gaúcho Mario Quintana (1906-1994) chegou à conclusão de que “A Preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
O próprio Quintana publicou uma obra, em 1987, intitulada “Da preguiça como método de trabalho.”
Aliás, não fosse minha preguiça, talvez, eu não tivesse produzido esta crônica.
Portanto, lembre-se de que o sofrimento pode ser um vício, e a preguiça criativa, opcional.
Preguiçoso abraço!
Sosígenes Bittencourt