O Brasil vivenciou ontem, 05 de outubro de 2014, mais um dia histórico. Eleitores dos quatro cantos do País compareceram as urnas para escolher seus representantes legais para os cargos: Presidente da República, Governado de Estado, Senador da República, Deputado Federal e Deputado Estadual.
Na disputa presidencial, vários cenários. No primeiro: A Presidente Dilma, candidata a reeleição, levaria o pleito no primeiro turno. No segundo momento, após a morte inesperada do candidato ao Planalto, Eduardo Campos, a sua substituta, Marina silva, chegou a ser a favorita na disputa. Em um terceiro e determinante momento, o ex-governador de Minas Gerais e candidato pelo PSDB, Aécio Neves, mostrou-se mais preparado e estruturado e chegando na reta final com musculatura política para disputar voto a voto no segundo turno com a, inicialmente favorita, candidata do PT, Dilma Rousseff.
Em Pernambuco, a vantagem inicial nas pesquisas de opinião foi do Candidato da Coligação: Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro, após a trágica morte do ex Governador, Eduardo Campos, foi facilmente diluída. Paulo Câmara, candidato da continuidade de um governo bem avaliado, avançou rapidamente com a fatalidade que marcou, definitivamente a eleição pernambucana e, no final, fez valer a sua forte estrutura e ganhou a disputa com uma certa facilidade.
Em nossa cidade, Vitória de Santo Antão, a lógica prevaleceu. Na majoritária, ganharam os candidatos alinhados com os grupos históricos da terra: Marina, Paulo Câmara, Fernando Bezerra e os três postulantes que tinham “obrigação” de adquirir mandatos.
Podemos dizer, então, que em nossa cidade, o único “ponto fora da curva” foi o segundo lugar obtido pelo candidato a deputado federal, André de Paula, apoiado pelo prefeito Elias Lira, perdendo para o mais votado, Jarbas Vasconcelos, candidato apoiado pelo empresário, Alexandre Ferrer.
Mediante as campanhas de rua, apresentadas pelos candidatos “da terra” a deputado estadual, podemos dizer que, as respectivas votações, estiveram dentro da lógica. Assinalamos como surpresa, a boa votação – 2.086 – obtida pelo candidato do PSOL e representante do movimento Aposente um Vereador, André Carvalho, uma vez que o mesmo, sintonizado com que prega, não “comprou” um voto sequer.
Estive circulando, neste domingo de eleição, por vários bairros e locais de votação. Podemos dizer, de maneira geral, que as eleições em nosso município, foram calmas e dentro da normalidade. A polícia estava nas ruas e não observamos maiores algazarras ou tumulto, apesar do consumo de bebida alcoólica ter sido liberada pela justiça eleitoral.
Podemos assinalar, mais uma vez, como ponto negativo nestas eleições em nossa cidade, Vitória de Santo Antão, à contratação, pelos candidatos tradicionais, de “militantes” para “se fixarem”, com camisas nas cores das campanhas dos candidatos, próximos aos principais locais de votação, principalmente onde convergem eleitores menos esclarecidos, promovendo assim, flagrantes de crimes eleitorais.
Portanto, estas seriam as minhas primeiras impressões relativas ao dia da eleição de ontem (05) em nossa cidade. No decorrer da semana irei me aprofundar mais neste assunto fazendo, na medida do possível, algumas “leituras” do resultados das urnas desta eleição em Vitória, envolvendo os candidatos e seus respectivos apoiadores , que hora, já faz parte do passado, mas que, com certeza, começarão a escrever, nos cadernos dos observadores da cena política, alguns indicativos para as eleições que estão por vir.
Quero fazer uma Observação nessa Eleição no meu ponto de vista o Sr Joaquim obteve 5.000 votos próprio, os 22.000 votos foi transferidos do Sr Edvaldo Bione 9.000 , Henrique Queiroz teve 14.000 em 2010 e 7.000 em 2014 a diferencia que e de 7.000 votos foi para Joaquim Lira , e Jose Aglailson teve 18.000 em 2010 e 12.000 em 2014 a diferencia de 6.000 foi para Joaquim , então os três senhores citado acima foram responsável pela eleição de Joaquim Lira em Vitoria de Santo Antão .
Jarbas sempre foi bem votado aqui, Pilako. Atribuir a votação dele a uma só pessoa , desculpe, é uma injustiça, como seria se fosse atribuida apenas ao empresário do ramo de alimentação e muito competente, o Sr. José Catinga, que, inclusive, o recebeu um dia na feira, além de ter colaborado, e muito, com a publicidade do candidato. Tudo isto sem falar em políticos do passado ñ muito distante que sempre estiveram com ele nos tempos escuros dos anos de chumbo que o Brasil vivia. Que a justiça seja feita e a verdade restabelecida.
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