Na manhã de ontem (12) caminhei por boa parte da Rua Eurico Valois. Nesta minha caminhada pude observar, mais uma vez, o quanto os pedestres, que são obrigados a caminhar todos os dias naquela via, estão expostos ao risco iminente de acidente.
Poderíamos assinalar como causa deste risco, vários fatores:
Primeiro: a via, praticamente, não tem calçada. Em alguns pontos, nos dois lados da rua, o pedestre é obrigado a caminhar, literalmente, na rua.
Segundo: em função da rua ser uma reta, ao longo de toda sua extensão, os motoristas e, principalmente os motoqueiros, se acham no direto de “enfiar o pé no acelerador”.
Vale salientar, que em alguns lugares onde as calçadas são intrafegáveis nos dois lados da via, alguns carros ainda são estacionados rente ao meio fio, fazendo com que o pedestre seja obrigado a caminhar, QUASE NO MEIO DA RUA, PRÓXIMO A FAIXA CENTRAL DA VIA. (que deveria ter, mas não tem).
O lamentável, é que no início da via (sentido Centro/Maués) onde ainda se encontra alguma calçada trafegável, próximo as barracas de fogos, a falta de uma tampa de cimento na “boca de um bueiro” coloca em risco os transeuntes, principalmente as crianças e idosos, e amplificando este risco no horário noturno, devido a baixa visibilidade.
Não vou “chover no molhado”, dizendo que a principal causa desta dificuldade, em caminhar na “Estrada Nova”, foram as INVASÕES NO ESPAÇO RESERVADO À LINHA FÉRREA ocorridas com o “incentivo” do prefeito, à época, José Aglailson.
Poderíamos, perfeitamente, neste caso de “Estrada Nova”, usar de uma metáfora para explicar a situação da população vitoriense. José Aglailson e Elias Lira formam uma dupla em uma vaquejada. Aglaison puxa o boi e Elias bate esteira. Você, que está lendo, os moradores de “Estrada Nova”, os transeuntes e eu, nesta engrenagem, somos os bois… E valeu boi…