Dei-te o dia dai-me a noite
Recompensa sem tardia
Espero a noite em lábios teus
Meu labor de todo dia.
Dei-te o dia dai-me a noite
Sem labor sem recompensa
Sem sabor dos lábios teus
Cumpriria tal sentença.
Dei-te o dia dai-me a noite
Dia longo noite curta
O calor do corpo teu
Faz valer tanta labuta.
Dei-te o dia dai-me a noite
Compromisso assumido
Frente a Deus e todos homens
Servirei serei servido.
Dei-te o dia dai-me a noite
A noite é minha o dia é teu
Te possuo alguns instantes
E te entrego a Morfeu
Dei-te o dia dai-me a noite!
João do Livramento.
Li este poema na roda dos amigos da Matriz, da qual esse estrangeiro, João, insiste em fazer parte. Diz o Jurandir que ele já providenciou passaporte. Não acredito que o Barão Geasi tenha autorizado a liberação.
É João, estou em Santiago e tive mais uma vez a satisfação de ler e apreciar tua poesia. Se o Pablo Neruda vivo estivesse eu iria até à “A CHASCONA” levar-lhe teu trabalho e dizer-lhe, aprecia véio, minha Viória, tem também coisa boa, véio!
Gostei, continue João do Livramento. Parabéns.
Professor Pedro agradeço as palavras de carinho e amizade. e a proposito o Sr. Antonio Freitas está morrendo de rir com o pseudônimo por min adotado.
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