Com esta postagem encerro minhas observações atinentes ao carnaval vitoriense 2015. Como já falei anteriormente, a Prefeitura da Vitória, sob o “domínio” da gestão do Governo de Todos, nos últimos anos, mais atrapalhou que promoveu a festa.
Os grandes eventos devem ser pensados de forma coletiva. Volto a dizer mais uma vez: Nosso carnaval precisa ser gerido por um COMITÊ GESTOR, com representação de todos os segmentos envolvidos no evento para que os erros e os acertos sejam compartilhados, inclusive com avaliação pós evento, só assim, as coisas que funcionaram bem deverão ser potencializadas e as que foram deficitária sejam submetidas aos devidos ajustes.
O prefeito da nossa cidade e o secretário da pasta envolvida diretamente com o carnaval, Elias Lira e Paulo Roberto, respectivamente, agem de maneira unilateral como se o carnaval fosse uma propriedade particular deles. A falta de dialogo desta dupla, sobretudo Paulo Roberto, já é de conhecimento público. O Paulo, como todos sabem, é um gestor que conduz as coisas de forma concentrada, arrogante, prepotente e que não tem o hábito de ouvir as pessoas.
Um bom exemplo da forma contraditória como Paulo exerce sua “chefia” é com relação a ornamentação da cidade no período carnavalesco. A cidade que começou respirar o clima do Reinado de MOMO desde o dia 31 de dezembro de 2014 – prévia do BOI DELA – só teve direito de contemplar algum lampejo de enfeite alusivo a festa, no meio da semana pré-carnavalesca. Este exemplo, inclusive, não se configura em uma falha pontua (apenas 2015) ela vem sendo sistematicamente durante todo seu “reinado”.
Neste ano, mais uma vez, se propagava: Carnaval da Vitória – Carnaval das Alegorias. Faço então a seguinte pergunta: quantos carros alegóricos desfilaram em Vitória este ano? Quantas fantasias foram expostas no tríduo Momesco vitoriense de 2015? Aliás, perguntaria também: quanto foi e como foi que “Elias+Paulo” investiram – no seu “reinado” – para que as alegorias fossem o foco central do carnaval vitoriense? Este ano, a Agremiação Carnavalesca “A Zebra”, com toda dificuldade, foi quem salvou o nosso carnaval neste tema.
Certamente no ano que vem (2016), ano de eleição, os discursos deverão mudar. Paulo vai querer reunir todo mundo para dizer que a festa não é só dele e que a cidade não pode poder, carnavalescamente falando para Bezerro, Gravatá, Chã da Alegria e outras cidades mais… Paulo acha que todo mundo é idiota, babaca, imbecil e trouxa e que só tem ele sabido na cidade.
Portanto, vamos pra frente, para assistir o último ano (Carnavalesco) do “reinado” da gestão do Governo de Todos, que em nada incrementou e melhorou o nosso carnaval. Esta nódoa, está mancha de INCOMPETÊNCIA na gestão pública carnavalesca, o Doutor Paulo Roberto vai carregar para suas próximas postulações políticas. Claro, se Elias permitir.
Como falei outra vez em outro site local, do que adianta ter um dos maiores pátios para eventos da região e não saber usar? Eu recomendaria que todos os blocos de Trios (sem exceção) saíssem do pátio de eventos, percorressem a Avenida mariana Amália, subissem pela Duque de Caxias pela contra mão e terminassem na praça da Matriz. É um percurso grande e não passaria mais na frente dos Hospitais e todos os blocos de orquestras terminassem seus percursos no pátio, com isso, o local ficaria sempre movimentado e durantes os intervalos, shows com as atração trazidas pelo governo do estado.
Respeitosamente descordo da sua sugestão. Primeiro que os blocos tem suas tradições, segundo o motivo de não mais subir a duque em direção a matriz foi uma reivindicação muito antiga, pois não é seguro um trio elétrico realizar a subida daquela ladeira, terceito, diminui em cerca de 50% o tamanho do percurso.
O pátio de eventos no fim da avenida não serve para nosso carnaval, isso já é um fato, qualquer mudança nesse sentido a exemplo do ano passado é fracasso na certa. O quartel general do frevo de vitoria foi e sempre será a duque de caxias. O pátio de eventos é perfeito para eventos como o são joão. Mas carnaval não.