Comentário postado na matéria “A importância da manutenção do debate – por Valdenice José Raimundo“.
Ilustre Drª Valdenice e Senhores João do Livramento e José Edalvo.
Acompanhei atentamente o início, meio e as reticências deste diálogo que desde o dia 27 de Março, gera polêmica, comentários e exposições dos participantes, quando da publicação do seguinte post:
http://www.blogdopilako.com.br/wp/2015/03/27/discriminar-positivamente-uma-postura-antirracista/
Pois bem, muito foi discutido acerca das pessoas envolvidas e pouco das idéias defendidas.
Eis que de repente me veio à tona um antigo provérbio chinês que diz:
“O medíocre discute pessoas.
O comum discute fatos
O sábio discute idéias.”
Que fazer pois, quanto à estas coisas? Estamos falando aqui com a nata dos intelectuais vitorienses e sobre intelectuais vitorienses (até me pergunto onde estou metendo meu bedelho, [risos]).
O que a princípio deveria rumar a um confronto de idéias, ou no mínimo à uma reflexão sobre tais explanações, tomou como destino o “convencer ou convencer, o que importa é vencer”, originado, em meu humilde e não tão apto para julgar, ponto de vista, por parte de uma precipitação em julgo dos atributos da autora do texto acima mencionado, de um interlocutor, cujo mesmo não tenho nenhum problema em expor, que é o Manoel Carlos, a quem muito estimo.
Apreciei com destreza o artigo redigido pelo nobre jornalista José Edalvo, consoante à serenidade das palavras do homem culto, João do Livramento e cheguei assim a uma linha de pensamento que me aponta um tom de arrogância por parte de meu amigo Manoel Carlos, com quem interajo frequentemente pelas redes sociais, o que me moveu a aqui escrever (ou digitar) algumas linhas de interação com tudo o que foi pronunciado. Li de forma a não me deixar levar pelo calor das emoções, o singelo e rico texto em epígrafe, que disserta sobre a importância de manter o debate, brilhantemente redigido pela Drª Valdenice e vi nela a maturidade de quem sabe o que está falando sem necessariamente possuir uma espécie de carapaça ou padrão de defesa clichê, sobre suas idéias, o que muito me alegra. Não ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”, reitera, para mim, a leitura que faço da pessoa da doutora, que por sua vez enaltece a autenticidade e qualidade de sua escrita.
Meu amigo Manoel, não sou o mais indicado a analisar gramaticalmente seus textos, contudo, é visível o comprometimento que sofre alguns trechos, em detrimento da coerência e coesão absorvida nas entrelinhas, contudo a semântica foi de fato o que mais me chamou atenção.
Se um pedido puder lhe fazer, e que possais me atender, sejamos mais serenos no trato e misericordiosos nos julgamentos.No mais, parabenizo ao Blog do Pilako por proporcionar tudo isso, e em especial aos participantes do diálogo, que nos fazem refletir sobre muita coisa.
Forte abraço.André Ben.
PIETATIS CARDO IUSTITIA “Fundamento da piedade é a justiça”
Ao André Ben só sugiro que estude! Estude muito e “bem”!
E estudando aprenda primariamente o que são os verbos convencer, aparecer, importar, precipitar, e outros usados de forma automática, mas não maturadas, posto ser a maturação das idéias condição necessária para quem quer escrever ou, no mínimo, dizer o que pensa.
Quanto a alegada arrogância que o jovem me atribui entendo que o mesmo só chegou a esse altíssimo critério dedutivo por total falta de humildade, e dentre outras coisas por não saber distinguir o que seja um “clichê” (muito usados hoje em dia) de expalanações amparadas em argumentos!
O Ben é mais um “menino” desses que vive inebriado mentalmente pelas palavras de ordem do Establishment atual de nossa sociedade manietada pelos movimentos, tipo: “Maconheiros da USP”, “MST”, Movimento dos Sem Terra”, “Feministas”, “Teologia da Libertação”, etc…
Claro que o Bem não é maconheiro e muito menos um sem terra, mas vive obnublado pelos paradigmas condutores dos ditos movimentos sociais!
A arrogância alentada pelo “bom” Ben na verdade é a dele própria, posto que, não desdisse nada do que afirmei e ainda fala em vencer por vencer com tom de criticas!
Ora, refute! E aproveite e estude com profundidade o que seja o verbo refutar e suas implicações na vida prática.
Amiguinho “Bem” vc me aconselha (torço pra que saiba ao menos o que seja o verbo aconselhar) a ser mais sereno e misericordioso… (Espero eu não estar jogando pérolas aos porcos)
Reflita na frase latina acima e se depois de refletir ainda confundir os termos, por favor, trate-se.
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