Eu sou a metade da minha vontade:
em desalentos,
em meios termos,
em meios traços.
Eu sou o que não sou.
Em traços de rugas, sou um vale muito além do amor.
Entre nuvens escuras, à claridão se fez de amor,
eu sou a metade da minha vontade: em bitolação,
limitação e ainda por cima de encarnicida dor…
Eu sou a metade da minha vontade feita com muito
mais amor…
(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – pág. 54).