Momento Cultural: NOSTRA TARDE – por ADJANE COSTA DUTRA

Adjane Costa Dutra (2)

Nostra tarde que do meu alento te procuro,

que dos dúlcidos alentos mil beijos…

De Extenuante o meu escrínio peito,

e na alvorada de mil flores,

e no estiloante inverno as flores murchavam e

balbuciavam num só grito, de gritar amor.

Que na tarde Nostra ver-te ao meu lado a contemplar

a tarde que passa como nuvens escuras e como a estrelar no

universo, a estrela que reluz,

teu brilho na cor da luz.

Quero cintilar em todo alvorecer e venho te chamar, amor,

na tarde Nostra.

E das estribeiras na presilha do teu cavalgar,

Eu venho gritar, amor, hei de te buscar: nos vales, mares,

na crosta terrestre ou na órbita celeste,

e na tua distância, eu me porei no vento,

mas hei de te amar,

numa tarde Nostra em que venho te buscar.

 

(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – pág. 56).

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