Agora, saindo um pouco das informações históricas e mergulhando no mundo imaginário, que tal perguntarmos: Como era a nossa cidade em 1843? De que maneira pensava a juventude na metade do século 19 da nossa Vitória? Quantos escravos (as) circulavam no centro comercial desempenhando “mandados” dos seus donos? Quantas pessoas sabiam lê e escrever na Vitória recém-emancipada? Nesta época, quais produtos eram fabricados em nossas terras?
É bom que se diga, que na Vitória de Santo Antão da primeira metade do século 19, o trem ainda não havia chegado. O automóvel, nem existia. A cidade era iluminada, além do sol e da lua, por candeeiros amarrados em estacas de madeiras. Os mortos seguiam para morada final, em redes e a noite.
Da antiga Vila de Santo Antão, além de muitas imaginações, guardamos apenas o nosso resistente sobradinho que “mora” na Rua Imperial que, de forma impávida, observou tudo. Tudo que se transformou. Dos costumes às tradições. Do movimento das carroças tracionadas por animais aos sempre apressados mototaxistas.
Poderia, então, sobre tudo isso, escrever até o centésimo septuagésimo terceiro aniversário da elevação à categoria de cidade da nossa Vitória de Santo Antão. Porém, para que você não perca mais tempo lendo, terminarei logo nas próximas linhas, pois, desde agora, gostaria que você continuasse imaginando como era a nossa Vitória de Santo Antão de 1843. BOAS IMAGINAÇÕES…
COMO ERAM BELAS A PRAÇA E SUAS CONSTRUÇÕES !!!!!!