O São João do ano que vem (2016), ano eleitoral, deverá ser marcado pelas convenções partidárias municipais. Estes eventos, de caráter político-partidário, deverão ocorrer entre os dias 10 e 30 do mês de junho e que tem como finalidade chancelar publicamente os nomes dos candidatos à prefeito, vice-prefeito e vereadores municipais de todos os partidos e coligações.
Diferentemente da eleição municipal passada (2012), onde os nomes das “cabeças de chapas” das duas principais correntes políticas já estavam previamente definidas, a eleição do próximo ano não contará com a postulação do dois maiores caciques locais. Isso não quer dizer, portanto, que a “movimentação” dos mesmos não vá interferir diretamente no resultado do pleito.
O modelo de política aplicada na nossa cidade nos últimos sessenta anos, desde a implantação da famosa “cartilha do atraso” pelo Coronel José Joaquim da Silva e aperfeiçoada pelo médico Ivo Queiroz, vem dando claros sinais de esgotamento. Essas duas últimas gestões consecutivas- Governo Que Faz e Governo de Todos – cada qual com oito anos, “institucionalizou” práticas danosa ao erário que antes eram restritas ao “andar de cima”da administração. Moralmente, os caciques políticos da Vitória de Santo Antão estão no “volume morto”, como se referiu, recentemente, o ex-presidente LULA ao Governo e ao PT.
O Grupo do PSB, liderado pelo deputado Aglailson Júnior, deverá lançar o próprio deputado como cabeça de chapa. O seu irmão, o Romero, já desfila pela cidade com adesivo que tem o seu nome. Sinceramente falando, eu não sei o que tem à dar a Vitória essas duas “peças”.
O deputado Henrique Queiroz, aquele que fica pulando em galho em galho para arrumar uma “boquinha”, este ano, pelo andar da carruagem, deverá se abrigar novamente no grupo do primo Aglailson, para só assim, junto com as pessoas que lhe acompanham, sair da “chuva e do sereno”.
Apesar da movimentação do deputado verde, externando inclusive que seu grupo terá candidato à prefeito da Vitória, mais uma vez, não passará de ” chuvas de verão. Certamente, está preparando uma chapa de vereador competitiva para garantir uma cadeira no parlamento local para o futuro ex vice-prefeito, Henrique Filho.
Com o fim da reeleição para os cargos executivos, o prefeito Elias Lira deverá colocar seu plano numero 1 em prática. Segundo os “cientistas políticos populares”, Elias vem, silenciosamente, trabalhando pela divisão do seu grupo. Na Cabeça dele quem deve ganhar a eleição é o candidato do PSB, e assim sendo, sem reeleição, o caminho ficará aberto para emplacar o seu “príncipe herdeiro” (Joaquim – aquele que dizia detestar política e que por ele seu pai já tinha saído desse negócio) como prefeito, a partir de 2021.
Os dois “bestas”, Paulo Roberto e Ozias Valentin, pensam que Elias vai apoia-los, verdadeiramente, para prefeito. Elias vai dar um “migué” nos dois…
Ora! O que Elias menos precisa neste momento é herdeiro político, pois, isso, ele já tem. Elias sabe muito bem que o pior opressor é aquele que já foi oprimido, ou seja: tanto Ozias quanto o Paulo vivem sonhando acordado em ser prefeito para, entre outras coisas, humilhar Elias na mesma proporção que os dois vem sendo humilhado todos esses anos.
No dia que Paulo Roberto sentar na cadeira de prefeito, com ou sem apoio de Elias, a primeira coisa que ele deverá fazer é mandar um recado para Elias, dizendo: VÁ LÁ E DIGA A ELIAS QUE AGORA O MESTRE SOU EU.
Já o Ozias, na mesma situação, certamente mandará o seguinte recado: DIZ LÁ AO ELIAS QUE PASSEI MUITO TEMPO SENDO UM DESPACHANTE DE LUXO PARA ELE, AGORA, SE ELE QUISER FALAR COMIGO QUE VENHA NA MINHA CASA.
Ainda segundo os “cientistas políticos populares”, para Elias, 2016 em Vitória já está definido na sua cabeça. Mas, caso o genro dele, Rafael Prequé, atual vice-prefeito lá da cidade de Gravatá, consiga se viabilizar candidato à prefeito, com reais chances de vencer a parada, Elias VAI INVESTIR E GASTAR O QUE FOR NECESSÁRIO É NO SEU PARENTE, pois, como todos aqui sabem, esses políticos profissionais só gostam de gastar e investir nos PARENTES, isso porque, FICA TUDO EM CASA, OU SEJA: a moenda fica girando do mesmo jeito.
São por essas e outras que continuo torcendo para que haja um entendimento político entre os empresário Alexandre Ferrer, Wilson Rodrigues, Zé Catinga, Zé da Juliana e Jaime Beltrão e outros profissionais independentes para que possamos viver, de fato, um novo tempo na política vitoriense e, consequentemente, na forma de se administrar nossa cidade.