Para os brasileiros que lutaram contra o regime ditatorial em busca da redemocratização do País, a chamada “Nova República”, neste momento da história, pelos menos dois sentimentos antagônicos estão na ordem do dia.
De um lado, a completa DESMORALIZAÇÃO da classe política. Outrora, símbolos de esperança dos mais legítimos sentimentos de mudança de um povo acuado e refém do autoritarismo, hoje, sinônimos do atraso e da ladroagem que suga o dinheiro da nação, subtraindo inclusive, a fé e a inocência do povo Brasileiro.
Do outro lado, representando o PALADINO DA JUSTIÇA, surge um magistrado – Sérgio Moro – que “ousou” em trancafiar no XILINDRÓ pessoas do mais alto nível da pirâmide social e financeira do País. Neste momento, um dos empresários mais bem situado financeiramente do Brasil está comendo uma “cadeizinha”, algo nunca imaginado por todos nós. As mansões dos políticos que pousam de honestos estão sendo abertas com um chute na porta e reviradas como se fossem os antigos MOCAMBOS dos tempos da ditadura. Um ex-ministro da Casa Civil, nem terminou ainda de cumprir sua pena, já está prestes a voltar vê o sol quadrado.
A população, portanto, a revelia de todos os políticos, como foi o caso do movimento ocorridos no ano de 2013 que ficou conhecido como as “Jornadas de Junho”, deveria ganhar as ruas novamente para dizer que o BRASIL, neste momento, está precisando menos de políticos e mais de juízes do naipe do Sérgio Moro.
Enquanto não for realizada uma “FAXINA GERAL” nos órgãos que fiscaliza as ações do executivo, nosso Brasil caminhará a passos de tartaruga rumo à decência. Na nossa cidade, entre tantos maus exemplos, podemos lembrar que, há mais ou menos um ano, o poder executivo investiu R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) na reforma de uma praça, cujo tanque ornamental não pode receber água porque continua furado.
O dinheiro administrado por político não rende. Os políticos perderam completamente a capacidade de ser respeitados pela população porque não existe “mentira” que resista ao tempo. Que Deus e o nosso Padroeiro, “O GLORIOSO SANTO ANTÃO”, nos livre, o quanto antes, dessa raça.