Por mais que os políticos detentores de mandato e presidentes de agremiações partidárias se abstenham de falar em público sobre o tema, Eleição 2016, a agenda política, nos bastidores continua intensa e crescente. Toda essa movimentação, que passa bem distante dos olhos e da atenção do eleitor comum, está sintonizada com o calendário eleitoral, ou seja: para quem pretende concorrer a qualquer cargo nas eleições do ano que vem, tem que já está filiado um anos antes do pleito à um partido político. Na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, as coisas não são diferentes.
Postulantes mais ansiosos e menos experientes ao cargo de vereador, aqui e acolá, já começaram a expor seus nomes publicamente configurando-se assim, na prática, em crime eleitoral. Já os que pretendem concorrer ao cargo municipal mais importante – prefeito – não basta apenas vontade própria, vai depender de algumas variáveis externas para só assim poder concorrer.
Fora do grupo político do prefeito, pelo menos meia dúzia de nomes estão sendo ventilados. Como já disse anteriormente, Elias Lira, cacique maior da sua tribo, continua atuando, silenciosamente, na fragmentação do seu próprio grupo.
Segundo comentários dos funcionários da prefeitura, nos corredores do Palácio Municipal, na chamada “rádio peão”, já se fala em dois nomes: Ozias Valentin e Paulo Roberto, ambos, secretários municipais.
Não podemos negar que os dois auxiliares detém ligações antigas com o prefeito, claro, cada qual no seu estilo, com dependência, necessidade e interesse comercial diferente com o chefe. As pessoas do grupo político do prefeito com mais dependência ao sistema político (emprego) demonstram, abertamente, preferência pela candidatura do Ozias.
O Paulo Roberto, detentor de uma antipatia nata, não é palatável à maioria esmagadora do grupo político no qual está inserido. Aliás, pesa contra Paulo o seu “pavio curto”, ele é uma pessoa que não tem “jogo de cintura” e é tido como “pavão”, isto é: acha que o mundo tem que girar em torno dele, algo que Elias Lira não suporta nos seus empregados.
Pois bem, mas, se Elias Lira não abraçar com seriedade a candidatura de Paulo a prefeito constataremos que ele é um “objeto político” que foi programado para trair os correligionários. Paulo, independente de qualquer coisa, sempre foi tratado por Elias como seu sucessor, até porque, se voltarmos um pouco na fita do tempo, veremos que os fatos vão mostrar isso. Aliás, não precisaremos ir muito longe para organizar as ideias.
Foi no ano de 2008, antes da campanha eleitoral, que Elias Lira alardeou nos quatro cantos da cidade que não era candidato a prefeito e que o seu candidato seria Paulo Roberto. Pelo que me consta não foi o Ozias que Elias escolheu, ou foi?
Pois bem, isso fica claro, pelo menos para me, que o candidato a prefeito oficial do Grupo, em 2016, deveria ser o Paulo Roberto. Em política existe fila, mesmo que injusta, as vezes. Vale apena lembrar também que, à época (2008), não apareceu ninguém para contestar seu nome, ninguém para dizer que ele era “isso ou aquilo”, muito menos, para dizer que existia outro candidato…. ou será que eu estou inventando alguma coisa?
Bem, poderá agora, depois do caso passado, alguém chegar para dizer que aquela “preferência” de Elias por Paulo, à época, foi tudo armação, era TEATRO, pois, Elias estava só enganado as pessoas para não gastar dinheiro antecipadamente e Paulo, como bom tarefeiro, era só um BOI DE PIRANHA. Bem, neste caso seria importante, então, tanto Elias quanto Paulo, confessarem publicamente a farsa que foi montada…
Já nas eleições de 2010, quando Elias e o seu grupo hipotecaram apoio ao deputado Henrique Queiroz, foi o próprio Paulo Roberto, a revelia do “bom senso”, que abriu uma dissidência no grupo e apoiou a candidatura da deputada de Caruaru, Raquel Lyra, portanto, não poderia ele, agora, cobrar do mesmo grupo “apoio fechado” ao seu nome. Com essa dissidência, lá atrás, Paulo, hoje, perdeu a força para cobrar unidade a quem quer que seja.
Sobre este episódio eleitoral, alguém, agora depois do caso passado, também poderá dizer: foi o próprio Elias Lira que mandou Paulo proceder desta maneira para não deixar o Henrique Queiroz ser o deputado majoritário da cidade. Neste caso, mais uma vez, quem tem que falar isso publicamente é o senhor Paulo Roberto Leite de Arruda.
Bem, sobre este “arranca rabo”, no seio do grupo político do prefeito quem tem que resolver são eles mesmos. Segundo os “cientistas políticos populares” a postulação de Ozias é a repetição do caso de 2010, ou seja: agora, é Elias que tenta enfraquecer a candidatura de Paulo, isto é: dividindo a sua base com uma postulação, ou mais, todos ficaram mais fracos e o próprio Paulo, teria agora, de provar do seu veneno, e o que é pior: CALADINHO.
O curioso dessas manobras, é que quando Elias quer juntar todo mundo ele sabe. Vejamos: em 2008, mesmo fora do poder, todos se uniram em torno dele. Em 2010 Elias dividiu o grupo no apoio ao deputado Henrique Queiroz. Já em 2012, uniu a tropa toda em torno da sua reeleição. Na candidatura do filho, Elias colocou “gregos e troianos” no mesmo balaio e até barrou a candidatura à deputado do vereador Edvaldo Bione. Já para 2016 ele deverá, à proposito de que “todos tem o mesmo direito”, dividir o grupo para não deixar ninguém ganhar. Aliás, o que Elias menos precisa nesse momento é de herdeiro político, pois, isso, ele já tem.
Dizem alguns que essa equação (divisão) que Elias está montando para DESMORALIZAR POLITICAMENTE Paulo Roberto, para Elias, é muito arriscada, pois, o Paulo poderá não assimilar a traição e “chutar o pau da barraca”. Outro dia, lá no Restaurante Varanda do Tadeu, o irmão de Paulo Roberto, Luizinho, me disse que Paulo havia lhe falado que “com ou sem apoio de Elias, ele seria candidato”. Paulo é metido a “arrochado”, vamos vê se na hora da “onça beber água” ele mantém o que disse.
Para encerrar, é possível que nem Paulo nem Ozias concorram com o numero (55) de Elias da ultima eleição. Acho que os dois auxiliares, desta vez, irão sentir o gosto amargo do “punhal da traição” que Elias Lira costuma cravar nas costas daqueles que nele confia e dedica seu tempo à lhe servir. Mas, independente de qualquer coisa, com Paulo ou Ozias ou qualquer outro candidato que pregue a continuidade dessa gestão medíocre e viciada, nós vitorienses, que temos responsabilidades com a cidade, deveremos ser contra.
essa história da preferência de Ozias Valentim pelos dependentes do sistema de emprego da prefeitura é uma verdadeira falácia,essa preferência é minoritária e insignificante.sem falar que no meio popular,nos bairros de periferias, a rejeição de Ozias Valentim é a maior de todos os nomes dos chamados pré candidatos,ele é visto como um candidato sem carisma e com tremenda antipatia pelo eleitor de periferia,com um histórico político de miníma expressão,um antigo ex-vereador que nunca foi reeleito,reprovado nas urnas pelo eleitorado Vitoriense.se for o representante a prefeito amarelo,vai ser um desastre e derrubada desse grupo político,o Paulo Roberto tem entre a população de periferia uma aceitação e um carisma mais confiante de todos do grupo amarelo,espero que eles cometam esse erro de aprovar o nome de Ozias,Vitória precisa de mudança,o perigo do nome de Ozias é o grupo vermelho seja apoiado pelo grupo verde de Henrique Queiroz vencer as eleições,essas eleições de 2016 vai ser um verdadeiro abacaxi,é preciso acabar com essa polarização de vermelhos,amarelos e verdes,que se apresentem as caras novas,que não seja ninguém que já tiveram ligações políticas com esses grupos de viciados do poder Vitoriense,vamos ver se o eleitor vai aprender e libertar-se desses “chefões da politicagem”