No início da tarde de ontem (13) encontrei uma turma boa saindo do Restaurante Boteco do Camarão, localizado no bairro do Livramento. Andando meio apressado, disse: essa esquina ficou a mais importante da Vitória. A turma, entre outros, formada por pessoas que conheço bem – Arlindo, Izabel, Chalega e Telma – disse: “registre essa história no seu blog”.
Pois bem, apesar da minha pressa, em função de um compromisso, voltei e comecei a entender a animação daquele encontro. Seu Ademário (camisa branca), irmão de Dona Mariinha, havia quarenta e três que não colocava os pés na sua terra, Vitória de Santo Antão.
No inicio da década de 70, disse-me Chalega, que o Ademário saiu daqui, com ele, para São Paulo. Tempos depois, Chalega voltou e ele ficou. Seu Ademário, hoje um químico respeitado, está radicado na cidade de Belo Horizonte, no Estado das Minas Gerais. Durante todo esse tempo aconteceram alguns contatos, mas que depois cessaram.
Animado em reencontrar a família e os amigos de infância, disse-me ele bem baixinho: “namorei muito nessa praça, saia do colégio 3 de agosto para ficar aqui”. Ele lembrou de papai – Zito Mariano – uma vez que morava na antiga localidade “Das Pedrinhas”, hoje, próxima da Casa dos Pobres. Falou-me até de uma namorada, que eu conheço, mas não vou colocar aqui, prometi a ele.
Portanto, eis aí uma história igual a tantas outras, onde jovens deixava a terra natal para “ganhar” a vida em cidades desconhecidas. Sendo assim, nós vitorienses, ficamos felizes com a visita do nosso conterrâneo que venceu os desafios e agora tem muita história pra contar.