Um cidadão me encontrou numa churrascaria e me revelou que havia gostado tanto de uma mulher que gastou tudo o que tinha. Vendeu o gado, o sítio, veio morar na cidade, tudo para gastar com a mulher que adorava. Depois, reduzido a uma caminhonete velha, a mulher o deixou.
Quer dizer, se ela não o queria com tudo que tinha, imagine sem nada do que tinha. Ou seja, ele, por excessivo afeto (afetado pelo afeto), por não impor limites à paixão, nunca percebeu o pecado que cometia. Daí, o castigo advindo.
Afetuoso abraço!
Sosígenes Bittencourt