Quem contraiu a tal da Chikungunya sabe o que é bom pra tosse. Outro dia, o meu irmão me contou que, se quiser chorar, pode chorar, porque motivo tem de sobra.
O arbovírus viaja na barriga do aedes aegypti e é inoculado no sangue dos humanos através da picadura da fêmea, a Odiosa do Egito. É mole? Não se sabe como danado esse maléfico veio bater aqui, instalando-se desde 2010, imigrando da África e da Ásia, enguiçando o mundaréu d’água dos Oceanos.
Diz que o período de incubação é de 4 a 7 dias, mas os sintomas podem durar 1 ano. Ela ataca as articulações e é inimiga da escrita, deixando a vítima sem poder assinar o nome. Dói até a fisionomia retratada na parede.
O primeiro surto da infeliz deu-se em 1953, lá na Tanzânia. O significado de Chikungunya é semelhante ao que faz a indesejada com o indivíduo que a contrai: “ficar envergado ou contorcido”. E pode ser chamada, também, de ca-tolo-tolo, como se fizesse o ser humano de idiota. Catolotolo quer dizer “todo alquebrado”.
Esse vetor de doenças perigosas é mesmo uma espécie de “praga do Egito”. Outro dia, eu vi um infectologista, com a cara na televisão, dizendo que lá no norte do Brasil, há mais duas doenças que ele pode transmitir e espalhar centro-oeste abaixo: Mayaro e Oropouche. Tem jeito? É mais aprendizado e sofrimento. Valha-nos, Deus!
Desinfectado abraço!
Sosígenes Bittencourt