No domingo (28) o Diário de Pernambuco estampou na sua coluna “curiosamente” histórias, mitos e lendas realçando o imaginário popular pernambucano. Com o título: Assombrações made in Pernambuco, o jornalista João Vitor Pascoal elencou elementos populares que estiveram presente na cabeça das pessoas no que diz repeito às assombrações.
Certamente os mais velhos devem lembrar da história da “Perna Cabeluda”, que ganhou força na Região Metropolitana do Recife e que em 1976 os programas de rádio e TV da Capital chegaram encontrar até “vitimas” da temida perna que circulava atacando as pessoas.
Pois bem, dentro deste imaginário popular pernambucano descobri que nossa cidade, Vitória de Santo Antão, também contribuiu para mais este “patrimônio” estadual. Segundo reza a lenda o senhor Belmiro da Silveira Lins, Tenente-coronel da Guarda Nacional o primeiro Barão da Escada, ainda hoje anda por todo estado coberto com lençol ensopado de sangue.
Para quem não sebe, o Barão da Escada foi morto na maior refrega política já ocorrida em nossa terra. O fato ocorreu no dia 27 de junho de 1880 na Igreja do Rosário. O Evento sangrento ficou catalogado na história da cidade como: A HECATOMBE DA VITÓRIA.
Pois bem, com relação ao evento histórico muita gente na cidade tem conhecimento e detalhes. Mas com relação à lenda do Barão da Escada, apesar de ser um curioso da história da cidade, confesso, nunca havia escutado essa história, aliás, vou mais além: ESSA, NEM O PRESIDENTE DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DA VITÓRIA, PROFESSOR PEDRO FERRER, SABIA…
Realmente. Desconheço a história de assombração do Barão da Escada, vítima na Hecatombe do Rosário. Parabens pelo furo, Pilako.
A lenda é descrita por Gilberto Freyre, em Assombrações do Recife Velho, de 1955. Muito interessante, o livro regata o papel das lendas das como parte da história íntima do Recide e arredores.