Passados alguns dias do pleito eleitoral municipal, na nossa Vitória de Santo Antão, cada um dos mais de 200 candidatos a vereador já pode avaliar com mais precisão suas experiências nas urnas. Alguns “marinheiros de primeira viagem” certamente já devem ter notado que ganhar nesse jogo não é fácil.
Além das regras formais serem excludentes, pois as manipulações e preferências partidárias já desequilibram o jogo na hora da “partida”, o eleitor também não ajuda na hora de escolher. Numa linguagem mais profunda lembramos que também existe a “ditadura da maioria”. Ora! Nem sempre a maioria está certa! Nem sempre a regra escolhida pelo maior número de congressistas representa o caminho mais acertado.
As regras eleitorais são pensadas para haver a menor renovação possível. Também é verdade que os partidos políticos viraram uma “sopa de letrinhas” com vocação à promiscuidade eleitoral. Os partidos políticos e seus respectivos membros mudam mais de “ideologia” e lado que as roupas de uma manequim na vitrina de uma loja.
Pois bem, é dentro deste contexto que adentramos no resultado eleitoral da eleição proporcional na nossa Vitória de Santo Antão. Se bem observado, a cada eleição municipal, uma nova “safra” de candidatos a vereador é colocada no “mercado”. Alguns seguem carreira e depois de várias tentativas até conseguem se eleger. Já outros começam a entender que ser candidato é uma atividade comercial lucrativa, pois já na hora da filiação em um determinado partido “X”, – dependendo da sua perspectiva eleitoral – já sai na vantagens material, ou seja: ganha dinheiro, terreno, emprego e etc.. A busca pelo voto do eleitor , para esses “candidatos comerciantes”, normalmente passa a ser apenas mais um detalhe.
Apesar de alguns novos nomes que estarão na Casa Diogo de Braga, a partir de 2017, outros candidatos que nunca foram vereadores que na minha modesta opinião elevariam o debate na casa, ficaram de fora. Uns por falta de voto e já outro por conta do chamado “coeficiente eleitoral”.
Nessa lista, sem nenhum demérito aos demais, citaria o professor Marcelo De Marco, o advogado Aristides Felix, o consultor público Elias Martins e o ativista social André Carvalho. Todos, pelos seus históricos de atuação e por serem portadores de um bom conjunto de informações, sem sombra de duvidas, estariam credenciados a “esquentar” as discussões no Plenário da Casa Legislativa local.
Portanto, ao eleitorado mais esclarecido e aos futuros candidatos que visão o chamado “voto consciente” e “voto de opinião” resta apenas, manter o ritmo, cobrar e fiscalizar o trabalho dos novos edis.
Bem…..vc não falou de Pedro Queiroz por que? Porque o mesmo foi um fracasso em votos?
Porque mané Capão teria mais votos que ele?
Pilakinho essa eleição provou que o chamado “pedro bomba” n/ao tem votos, mas só uma pobre e anodina retórica. Só os tolos caem na lábia serpentina do mesmo….Aff.
Caiu mascara do pedrinho que se faz passar por moralista de ocasião.