Vamos discutir neste momento, duas linhas contidas dentro da pesquisa referente ao campo composicional, entre: o Frevo Canção e o Frevo de Rua. Quando compomos uma letra e precisamos orquestrá-la, tem alguns detalhes que precisamos trabalhá-los. Digamos que um Guitarrista em seus momentos de estudos, sua mente fluiu e, surgiu uma melodia mentalmente. Depois deste processo, descobre uma letra combinando com esta melodia. O Guitarrista apresenta ao seu amigo de estudo esta produção musical, porque apesar de ter composto mentalmente a letra, a melodia, os acordes (Cifras) e, organizado de forma abstrata, estava faltando colocar em um papel que seria a produção final. O Guitarrista não sabia como orquestrá-lo, e, esta melodia era justamente um Frevo Canção, mas o seu amigo Tecladista, também tocava Trompete e conhecia a gramática musical, como também, escrever arranjos para sopros, cordas e teclas. Esta parceria entre o Tecladista e o Guitarrista, surgiu um arranjo de Frevo Canção, contendo sopros, cordas, teclas, letras e peças (partituras) musicais.
Conforme falamos, o estudo do Guitarrista surgiu de um exercício em Dó Maior ( C ) e, o Tecladista colocou um acompanhamento também em Dó Maior ( C ). O Tecladista ao orquestrar o Frevo Canção, primeiro fez a separação das sílabas, para descobrir os tempos fortes e fracos dos compassos, e, depois, escreveu toda melodia baseado na letra. Descobrimos neste momento duas gramáticas: a primeira, a linguagem das palavras e, a segunda, a linguagem musical ou, a linguagem das notas musicais. Então, com a melodia principal já composta, surgiu uma Introdução, pois era um Frevo Canção e precisaria de uma Introdução para trazer um sentido, onde a voz do cantor entrará bem no final da Introdução.
João Bosco do Carmo
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