Recentemente registrei mais uma placa de sinalização de trânsito tombada na calçada. Não custa nada lembrar que por ocasião das aplicações das mesmas (placas) pela prefeitura, sob a coordenação da AGTRAN, denunciamos que o material usado era inadequado.
O entendimento das variantes que circunscreve a chamada mobilidade urbana está calcada, hoje, em um conjunto de competências que vai muito além do imaginável da esmagadora maioria dos gestores públicos. Políticos e prefeitos ultrapassados, que na maioria dos casos não tem o salutar costume de escutar técnicos, estão sendo vencido pelo tempo, como é o caso do atual gestor da nossa Vitória de Santo Antão, Elias Alves de Lira.
Por ocasião dos sempre animados encontros que ocorriam nas tardes do sábado na propriedade do saudoso Romildo Mariano (meu tio), em 2008, nos meses que antecederam a campanha para prefeito, repeti várias vezes a seguinte explicação:
Elias já está ultrapassado. Ele foi prefeito da Vitória em outras circunstâncias, hoje os tempos são outros… Para exemplificar dizia: é a mesma coisa de um motorista que dirigiu durante algum tempo um caminhão Mercedes 1113, ele continua um bom motorista, mas não tem capacidade de viajar pilotando um caminhão moderno que seja instrumentalizado por um painel eletrônico computadorizado e que o motor só “vira” depois da autorização via satélite……. e ainda completava: Elias tem capacidade para administrar uma cidade do porte de Feira Nova, Glória do Goitá, Chã Grande e por aí vai…., não uma cidade do porte da Vitória de Santo Antão… Testemunhas para atestar o que disse, lá atrás, é o que não falta…
Pois bem, passaram-se oito anos e o que eu falei lá atrás, hoje, configura-se uma flagrante realidade. Apenas para ficar na ceara da mobilidade, por exemplo, não tem nenhuma lógica que uma via feito a Avenida Henrique de Holanda (Antiga BR 232), que se configura como uma espécie de “espinha dorsal” viária do município, ao invés de ser alargada e ampliada, venha ficando mais estreita, em função das constantes CONSTRUÇÕES IRREGULARES, cujas banquetas foram e continuam sendo “doadas” pelo prefeito Elias Lira.
Para as futuras gerações, porém, ficarão mais gargalos no fluxo do trânsito e mais riscos de mortes, atropelamentos e colisões. Esses serão, portanto, alguns dos saldos negativos desta macabra equação – INVASÕES – que foram, e continua sendo, o expediente do atual gestor da nossa cidade, nesses últimos oito anos, no comando da gestão do Governo de Todos.