Certa vez disse um pensador: “a expectativa faz parte do prazer”. Esse, portanto, era o sentimento que saltava do semblante das pessoas que esperavam, pacientemente, as portas do Teatro Silogeu José Aragão se abrirem, na noite do sábado (21), para assistir a peça teatral “Somos Todos do Jardim da Infância”.
Como uma das atrações da XX Mostev – Mostra de Teatro e Dança da Vitória – coordenada pelo produtor cultural Leonardo Edardna – o espetáculo aludido, com texto de Domingos de Oliveira e direção de Wedson Garcia e Thamiris Mendes, é mais uma produção do Núcleo de Pesquisas Cênicas de Pernambuco, criado na nossa cidade em 2014.
O espetáculo retrata a experiência de um grupo de quatro jovens amigos que, de maneira divertida e contextualizada, em tempos remotos, expõe suas dúvidas inerentes a todo ciclo jovial: os estudos, seus amores, seus temores, a descoberta da sexualidade, a família, a escolha da profissão e o desejo de triunfar. Tudo isso em um ambiente de regime ditatorial, afinal, o recorte temporal proposto sugere o Brasil na década de 1970 no qual, comemorava-se, também, o terceiro título mundial de futebol da seleção verde/amarela, comanda por Pelé e companhia.
O roteiro também nos leva a refletir sobre política e suas artimanhas, suas incongruências e suas mentiras, perpassando, de maneira sútil, pelos momentos sombrios, hoje, vivenciados por todos brasileiros. Melhor que qualquer julgamento ou crítica de minha parte é retratar, em vídeo, à euforia da plateia, ao final do espetáculo. Parabéns a todos!!! Veja o vídeo abaixo.
Querido Pilako, muito obrigado pelo carinho de sempre.
É curioso a ação de nossos jovens: por um lado interpretam relativamente bem, e por outro são medíocres no pensar.
pensam pela cabeça do “senso comum” dos ideólogos tupiniquins..porca miséria.
Onde esses meninos crescidos viram ou ouviram dizer que nós brasileiros eramos aprisionados, reprimidos no regime militar?
Miseráveis são os tempos atuais onde a escola aprisiona o cérebro dentro de mentiras e hipocrisias culturas e pseudo cientificas.
Seguem Augusto Boal, e esquecem de seguir na vida.
Estive no teatro Silogeu assistindo a este belíssimo trabalho e quero aqui aproveitar para parabenizar a todos os envolvidos. É triste ter que ler comentários no mínimo “ignorantes” para não ser rude. Os jovens extremamente talentosos que vi no palco sábado não interpretam relativamente bem, eles dão um tapa na cara dessa sociedade hipócrita que se utiliza desse falso discurso moralista para praticar o preconceito e a intolerância. O único medíocre no pensar aqui é você colega, que defende ditaduras fascistas e governos autoritários como foi o caso da ditadura militar brasileira. Certamente cultua outros bandidos de colarinho como Aécio Neves, Jair Bolsonaro e o vampiro Michel Temer. Medíocre no pensar é você que fala mal de uma figura tão iluminada como Augusto Boal, que foi indicado ao Nobel da paz por tudo que fez pelas pessoas em seu tempo através de sua arte, ajudou incontáveis crianças que não tinham acesso à educação e até moradia. E você, o que tem feito além de vir aqui e criticar algo que você nem se quer viu? Sim, por que gente com esse tipo de discurso não visita teatros, galerias e nem museus. Mas em uma coisa eu concordo com você: realmente vivemos em tempos miseráveis, mas não por conta da escola, como você sugere, e sim por conta de pessoas com o pensamento perturbado igual ao seu, que não suportam o diferente, que são incapazes de viver com a diversidade tão rica em nosso país. Mais uma vez, parabéns aos grandes artistas vitorienses envolvidos nesse projeto tão lindo. Ao contrário de quem está aí em cima criticando, eu estive lá, e pude ver de perto o calor da plateia que agradeceu com aplausos fervorosos ao fim da apresentação. Vida longa a esse espetáculo. Abraço a todos.
Luiza Oliveira
kkkk Mulhher como vc é ridícula e analfabeta: vc não deu nenhuma justificativa plausível para desdizer nada do que escrevi…
Vá estudar, fazer terapia, se exorcize pois vc tá mais pra bruxa de woodstock do que pra qualquer coisa….
Tu és mais uma daquelas barangas que acha que “mulher mijar em público” é arte…aff..
O que tu leste de Augusto Boal?