As eleições gerais em todo País – 2018 – estão prometendo. Num cenário nunca antes visto, onde o noticiário político foi desviado para as páginas policiais, lideres de todas as correntes partidárias e ideologias estão ou irão assistir o pleito da cadeia. Alguns deles, inclusive, na eleição passada se colocaram como “alternativa viável” para tirar o Brasil do mar de lama.
Em nosso estado, Pernambuco, as coisas ainda se encontram muito “misturadas”. Ao que parece o tema Lava- Jato não será discutido por aqui, uma vez que em todos os palanques figurarão lideres que se lambuzaram com o dinheiro sujo da corrupção. Resta-nos, na qualidade de eleitor e ativista das redes sociais, a revelia deles, elencar o tema como prioridade.
Dentre tantas indefinições, duas delas nos parecem mais significativa ao atual xadrez eleitoral da Terra dos Altos Coqueiros. A disputa pelo comando do ex-PMDB e agora MDB, entre os caciques Jarbas Vasconcelos e Fernando Bezerra Coelho e à possibilidade da volta do PT ao ninho socialista, são movimentos que podem definir o pleito, tanto para um lado quanto para o outro.
Para os possíveis candidatos a deputado estadual da nossa cidade, correndo no campo dos alternativos, por assim dizer, João Santos e André Carvalho, imagino que a efetivação da candidatura ao governo do Estado da vereadora do Recife Marília Arraes, pelo Partido dos Trabalhadores, daria um novo ânimo aos referidos postulantes, uma vez que o ex-presidente LULA no nosso Estado configura-se no maior “cabo-eleitoral” da atualidade, mesmo na iminência de ser preso.
Segundo a recente pesquisa eleitoral, realizada pelo Instituto Múltipla (Arcoverde), LULA teria mais de 66% de intenção de votos para presidente e Marília Arraes, não obstante ser desconhecida por mais metade do eleitoral pernambucano, já desponta com 21% das intenções de voto, algo que poderíamos chamar de extraordinário, para o contexto atual.
Concluo, portanto, imaginando que por conta do receio do Senador Humberto Costa – proprietário do PT de Pernambuco – em não mais gozar do chamado “Foro Privilegiado”, caso venha perder a condição de renovar o mandato ou ascender ao parlamento federal, inviabilizará um ganho coletivo real à agremiação (PT-PE). Em política sempre acontece assim!! Os interesses pessoais estão acima dos interesses do conjunto…