Na manhã de ontem (04), daqui da varanda do prédio da redação do Blog do Pilako, acompanhei e registrei alguns discursos que marcaram as movimentações de rua, tanto por parte dos funcionários municipais quanto a promovida pela gestão municipal, que teve como “pano de fundo” o dia do autismo – comemorado no dia 02 de abril, ocorrido na última segunda-feira. Veja os vídeos:
Em nota, o SINDIVISA orientou seu pessoal, entre outras coisas, até o próximo dia 12/04, jornada de meio expediente. Parada geral no dia 13/04 e negociação do dia 18/04, às 9h. Informou também que o representante da prefeitura, o secretário municipal Paulo Teixeira, após dialogar com outros secretários, fará uma avaliação das propostas e emitirá um parecer. Tudo isso está dentro do jogo democrático.
Inicialmente, os problemas apresentados pelos dois lados não são novos. Ao que parece às devidas soluções deverão seguir na mesma direção e ao mesmo estilo carcomida de sempre. Tanto prefeitura quanto o sindicato, em função dos seus históricos, nos dá fortes indicativos que estão muito pouco “se lixando” para o melhoramento gradual e efetivo do conjunto do funcionamento dos serviços públicos santonese.
Pelo lado do governo municipal, mudam os atores, mas a cantiga é antiga: não encontramos um planejamento consistente, à médio e longo. As ações, via de regra, são pontuais e que não resultam em ganhos coletivos. Cada prefeito que passa, apenas usa a educação para montar um exercito eleitoral pontual.
Pelo lado do funcionalismo, sobretudo os da educação, perpetua-se a ideia de que nada é para funcionar, apenas cumprir tabela. Ressaltando, evidentemente, que uma pequena parcela identificada com a causa pública fornece o seu quinhão adequadamente.
No meio dessa triste realidade encontra-se o contribuinte e os discentes. Não podemos conceber que em pleno século XXI – na Era da Comunicação – alunos não possam estar nas salas de aula por falta de professores. Triste, também, é saber que em muitas escolas do nosso município rareiam os profissionais que cumprem sua carga horária. Segundo informações, nas escolas mais afastadas, aplicar as duas últimas aulas é letra morta, há muito tempo, desde gestões anteriores.
De resto – se não houver uma mudança estrutural e conceitual – não há salvação. Será sempre o cachorro correndo atrás do rabo. Com efeito, proponho às partes envolvidas as seguintes medidas: VOCÊS TOPARIAM FAZER UMA AUDITORIA SÉRIA E INDEPENDENTE NA FOLHA DE PAGAMENTO DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO, PARA DEPOIS IMPLANTAR O PONTO ELETRÔNICO EM TODA REDE MUNICIPAL?
Com a palavra, as partes envolvidas……….
Estes vereadores de excreção nada fizeram para impedir o assentamento dessa, monstrengo, aleijamento, -verticalização-, descaracterizando o bairro do Livramento.