Se já não bastasse o grande abacaxi que se tornou o comando do MDB pernambucano, com implicações diretas na montagem das chapas majoritárias e proporcionais – nas principais coligações que disputarão as eleições no nosso estado – ontem (07), o ministro Edson Fachin, através de um despacho, adicionou mais uma carga de “lenha” nessa já incandescente fogueira.
Ao enviar as denuncias envolvendo o senador Fernando Bezerra Coelho – no caso da Refinaria Abreu e Lima – para as “garras afiadas” do juiz Sérgio Mouro, no meu modesto entendimento, fará com que o importante ator político local (FBC), torne-se uma “bomba relógio”, sem previsão de tempo para explodir.
O gozado dessa equação sinistra é que os fatos de corrupção investigados, se vierem ao eleitorado com provas contundentes, no curso da campanha que se avizinha, também chamuscará – em maior grau – o grupo liderado pelo governador Paulo Câmara do qual, hoje, o FBC é um dos mais ferrenho opositor.
Em Vitória de Santo Antão, os políticos e possíveis postulantes estão todos em compasso de espera. As dúvidas que pairam nas cúpulas partidárias também reflete nas movimentações locais. Vale lembrar que as três maiores forças políticas daqui – Aglaílson, Elias e Henrique – na eleição imediatamente anterior (2014), “venderam” FBC, ao seu “curral”, como pedra preciosa, até título de cidadão vitoriense o sertanejo recebeu, lá no Clube Abanadores ” O Leão”. Como estamos observado, as decisões oriundas da Operação Lava Jato tornaram-se uma espécie de “gabarito” para o próximo pleito. Menos aflitos estão, os políticos cujas bases eleitorais encontram-se , majoritariamente, nos grotões……..