Ao caminhar pela movimentada Avenida de Holanda, anteontem (14), ao cair da tarde, registrei uma cena muito comum, que ocorre constantemente naquele trecho viário (próximo ao Terminal Rodoviários). Os condutores de todo tipo de veículo, inclusive ônibus e vans, teimam em fazer uma manobra não regulamentada, arriscada e perigosa. Veja o vídeo.
Pois bem, a AGTRAN foi criada no inicio de 2013 – na segunda gestão do Governo de Todos – com a finalidade de melhorar (constantemente) a mobilidade no trânsito da nossa cidade. Ao longo desses quase seis anos de atuação (2013 a 2018), a mesma, demonstrou muito mais vocação à cobrança de impostos e multas do que propriamente sintonia e compromisso com a chamada mobilidade urbana.
Durante esse período – sob o comando de dois prefeitos de grupo políticos diferentes – o órgão (AGTRAN) não conseguiu ganhar o respeito da população. Continua figurando na cabeça dos motoristas como uma “máquina de multa”, não obstante haver, timidamente, avançado em alguns pontos isolados.
O caso aludido, realçado no inicio dessa matéria, é apenas um exemplo, entre tantos, que poderíamos estampar, resultante, diga-se de passagem, da inação da AGTRAN, até porque, esse problema – retorno proibido na Avenida Henrique de Holanda – já faz parte da “paisagem” do trânsito da nossa cidade, muito antes até do surgimento da AGTRAN.
Portanto, mesmo com quase seis anos de atuação, a AGTRAN não conseguiu estudar e, muito menos, propor alguma mudança no traçado dessa via. Aliás, se bem observado, existe até um bom espaço físico no entorno dessa via, para possíveis e necessárias mudanças.
Contudo, concluímos: Se os prefeitos, ao longo de todo esse tempo (6 anos) , tivessem apenas usado o dinheiro arrecadado pela AGTRAN, para aplica-lo integralmente na melhoria do nosso sistema viário como um todo, certamente estaríamos, do ponto de vista do trânsito, morando numa cidade mais civilizada.