O registro fotográfico nesse post, por incrível que nos possa parecer, foi realizado num dia de segunda-feira (28 de maio de 2018), quando já se passava pouco mais das seis e meia da noite (18:38h). Em um momento histórico para o Brasil, Vitória também entrou em compasso de letargia e sonolência em função, entre outras coisas, do desabastecimento de combustível para os veículos automotores.
Em momentos como esses deveríamos refletir um pouco mais e, se possível, noutra direção. Nos tempos atuais, modernos e pós-modernos, por assim dizer, o SER humano, aos poucos, sem perceber, segue tentando caminhar na mesma velocidade dos equipamentos produzidos por outros SERES humanos, mais inteligentes e a serviço de um sistema que mais parece um saco sem fundo, isto é: nunca se enche.
Sem querer adentrar nos efeitos práticos e nas incalculáveis implicações socioeconômicas, atinentes à paralisação dos caminhoneiros, até porque, nesse momento, estou sintonizado em outra linha de raciocínio, bastou os motores serem desligados e tudo mudou de ritmo. Ao que parece, somos apenas mais um passageiro, perdido por entre os vagões, em busca de uma estação qualquer cujo destino será sempre definido pela possante locomotiva que, nesse caso, atende pelo nome de sistema capitalista.