Ler é descobrir, é viajar sem sair do lugar. A boa leitura nos faz voltar ou adiantar do ponto em que nos encontramos na chamada linha do tempo. Aliás – é bom que se diga – nem precisamos embarcar naquelas geringonças arriscadas – máquina do tempo – que os filmes de ficção cientifica nos propõe.
Pois bem, outro dia, lendo um artigo num grande jornal da capital descobri que há pelo menos um ponto de ligação entre o grande terremoto em Portugal – que arrasou Lisboa em 1755 – com a nossa cachaça – bebida genuinamente brasileira.
Em um determinado período da história da nossa formação – ainda no período colonial – brindar com cachaça representava mais que uma boa farra. O ato, em si, trazia, entre outros, um componente político que simbolizava uma ação de resistência ao colonizador europeu.
Não obstante ser usuários das novas tecnologias, para os mais diversos fins, aconselho aos amigos internautas a racionar sua atenção aos grupos de watsapp, assim como o assíduo acompanhamento das novelas globais. Esses espaços, na maioria dos casos, apenas nos conduzem à vala comum.