E nesse domingo, 15 de julho, com o jogo final entre os selecionados da França e da Croácia serão fechadas as cortinas do espetáculo da 21ª Copa do Mundo. Na qualidade de fio condutor de mais um encontro universal, o futebol segue ganhando mais espaço no cotidiano das pessoas e alimentando inúmeros sonhos, nos quatro cantos do globo terrestre. Uma mercadoria – digamos – hipervalorizada!!!
Nós, brasileiros, fomos formados na ideia de que somos os melhores do mundo. Em apenas quatro edições do torneio (espaço de 12 anos) ganhamos três títulos. Somos os únicos a marcar presença em todas as edições da competição. Mas, ao que parece, a globalização também chegou ao “mundo da bola”. Ainda somos os únicos pentas, mas, queiram ou não queiram os fanáticos, perdemos espaços, até no nosso quintal – América do Sul.
Não obstante haver sido a França o epicentro das “luzes” da racionalidade e a potência das grandes conquistas do Napoleão Bonaparte que ditou, inclusive, a maioria das regras e costumes no ocidente, não ser propriamente reconhecida como uma referência nos gramados, a mesma, nas últimas duas décadas, elevou-se à potência nos gramados. Seu primeiro título mundial só ocorreu em 1998, diga-se de passagem, em cima justamente do Brasil.
Já a Croácia, com seu padrão de camisa espalhafatosa, até poucas décadas, na qualidade de país, nem existia. Sua origem ocorreu em função da separação da antiga Iugoslávia cuja escola futebolística sempre foi forte e tradicional. Sem sombra de dúvida foi a grande surpresa da Copa da FIFA 2018, ocorrida na Rússia.
Aliás, na edição da copa imediatamente anterior, ocorrida no Brasil, em 2014, com o meu filho Gabriel tive a oportunidade de assistir, na Arena Pernambuco, uma das suas apresentações.
Ao que parece os “Deuses do Futebol” não é mais uma propriedade exclusiva dos brasileiros, difícil de acreditar que o mesmo não tenha chegado a todas as nações. Não somos mais os detentores – como muitos querem que pensemos – do famoso futebol arte e imbatível. Concluo, dizendo: não ficamos desaprendemos….. Os outros foram que melhoraram e até, em alguns casos, passaram a perna na nossa “Pátria de Chuteiras….”