Dentro das comemorações de mais um aniversário da Batalha das Tabocas, data Magna da nossa Polis, o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, na noite do último dia 02, quinta-feira, promoveu a inauguração de uma placa em cerâmica, indicando a Praça Diogo de Braga.
Pois bem, a cerimônia inaugural se deu de maneira rápida e enxuta. Sem muitas delongas o presidente da Casa, professor Pedro Ferrer, realçou, entre outras coisas, que, na medida do possível e dentro de um cronograma financeiro, a intenção do Instituto é “chumbar” várias dúzias de placas dessas nos logradouros públicos locais – a placa da Praça Diogo de Braga foi a segunda!!
Lá pelas tantas, diante uma plateia seleta que, ao final da Sessão Solene, ocorrida no Silogeu José Aragão Bezerra Cavalcanti, deixou o espaço para prestigiar, na rua, o evento inaugural, chegou o momento de descerra a placa. Ponto alto das inaugurações…..
Nesse contexto, porém, “nasce”, por assim dizer, dois fatos curiosos que, dentro do que se propõe a série de revistas do Instituto, são dignos de registros. Primeiro, pelo fato da placa haver sido chumbada numa altura considerável, foi necessário amarrar o cordão no tecido que cobria a mesma. Cordão esse que ao ser puxado não trouxe – como se esperava – o tecido que envelopava a placa. Um certo sentimento de frustração tomou conta da plateia……
Segundo, para não deixar a “peteca cair”, uma vez que estava com o celular filmando a cena, falei em voz alta: uma pessoa jovem…sobe aqui pela grade, para puxar o tecido……..Antes mesmo de concluir minhas palavras o professor Pedro – inquieto por natureza – já estava, tal qual o homem-Aranha das telas cinematográficas, escalando o prédio para reparar a falha.
Eu, naturalmente, desliguei o celular e corri ao seu encontro para tentar garantir um mínimo de segurança ao presidente que, já beirando os 80 anos, vez por outra, imagina ser um garoto de 18 ( o que de tudo não é ruim). Evidentemente que fui obrigado a apalpar sua nádegas, mesmo que de maneira rápida e a contragosto – o fiz com todo respeito, claro!!!
Certamente quando o nosso Instituto histórico estiver completando 200 anos, lá em 2150, esse fato irá mostrar aos pesquisadores – com a fidelidade necessária – o perfil do atual presidente. Entre tantas qualidades, deduzirão, ao ler as mudas páginas dos livros de história da cidade, que o professor Pedro Ferrer foi um sujeito proativo, ou seja: um líder de verdade!!!