Não te pergunte, Senhora,
como se faz caridade:
– venha ver a dor alheia,
nos recantos da cidade/
Repare bem o mendigo,
que se arrasta pelo chão,
é nosso irmão condenado,
nas grades da provação./
Veja crianças famintas,
e os olhos que não tem luz:
– seja irmã de Caridade,
na doutrina de Jesus./
(migalhas de poesias – Célio Meira – pág. 34).