Dando continuidade ao nosso projeto cultural – Apelidos Vitorienses – que tem como objetivo maior revelar a origem do apelido dos conterrâneos que são mais conhecidos na cidade pela alcunha do que pelo próprio nome.
O senhor Manoel Antônio de Santana, mecânico afamado na nossa Vitória de Santo Antão, algumas décadas atrás, foi parado por dois polícias na BR 232, próximo ao Engarrafamento Pitú. Na ocasião, após uma regulagem na mecânica, ele estava “experimentando” um automóvel cinca.
Pois bem, conversa pra lá, conversa pra cá um dos polícias perguntou se ele – Manoel – também sabia “arrumar” fusca. Com sua afirmativa o mesmo (policial) disse-lhe então que depois iria procurá-lo. Com poucas informações do local da oficina em trabalhava o Manoel Antônio de Santana, que até então era conhecido pelos fregueses e amigos apenas por Manoel, o tal policial danou-se a perguntar por ele.
Ao perguntar por Manoel o policial acabou causando um certo receio nos seus vizinhos. Perguntava o policial: “onde fica a oficina do mecânico que gosta de experimentar carro?”. Ao reconhecer o tal polícia, o Manoel se apresenta e cumpriu o prometido, ou seja: arrumar e experimentar o fusca do policial. Resumo da ópera: desse dia em diante todos os seus amigos passaram a lhe chamar por “Mané Exprementa”.