Por uma questão casual acabei “caindo” dentro do movimento político – carreata – promovido na tarde do último sábado (29) pelos apoiadores antonenses que empinam a bandeira do presidenciável Capitão Jair Messias Bolsonaro. Como os meus amigos mais próximos sabem, não votarei nem no candidato do PT nem no postulante do PSL. Sem mais mimimimi, de lado a lado, por favor!!!
Na medida do possível estou acompanhando os desdobramentos eleitorais, nacionais e estaduais. Confesso que os fatos que hoje ganham tonalidade e contornos, em parte, não foram por mim acatados nem prospectados por nenhum especialista político com projeção nacional, há meses atrás. Não imaginava-se que a candidatura do Jair Bolsonaro ganhasse tal musculatura. É verdade que um fato inusitado aconteceu e mudou, significativamente, o curso das estratégicas da campanha da maioria dos postulantes – atentado a faca.
O fato é que a candidatura do capitão, com forte rejeição, conseguiu se colocar como a representação maior do antipetismo, ou seja: se cristalizou nele o remédio capaz de erradicar o time do Partido dos Trabalhadores (odiado por parcela significativa da população em função dos casos de corrupção). Isso é fato!
Mesmo ele (Bolsonaro) não conseguindo demonstrar nenhum plano de governo consistente, muito pelo contrário: sua candidatura trabalhou na contramão dos conceitos do chamado “politicamente correto”, a mesma, em 2018, independente do resultado final das eleições, jê é um caso para estudos mais aprofundado na chamada literatura política mundial. Temos que admitir isso!!
O que se reverbera pelo País inteiro – em maior ou menor escala – é o fenômeno que ocorreu e está ocorrendo na nossa cidade, Vitória de Santo Antão. Aliás, os apoiadores locais do capitão, tal qual no Brasil inteiro, parece que não fazem outra coisa a não ser enviar mensagens de todo tipo pelo zap.
Ao não lançar candidato a governador em vários estados – Pernambuco é um dos exemplos – acredito que nem a cúpula partidária do PSL acreditava nas suas possibilidades de chegar ao patamar que chegou. Em Vitória, por exemplo, desse movimento “Bolsonariano” possivelmente emergirá algumas lideranças com fortes possibilidades de ascender ao parlamento local.
Concluo essas linhas dizendo: até o último final de semana, por assim dizer, seria inviável pensar numa carreata política (com volume e festa) em nossa cidade (Vitória) sem que os eleitores – dono dos carros e motos – pudessem participar por livre espontânea vontade, sem que lhes fossem ofertado pelos menos o dinheiro da gasolina. Pois é……….O efeito Bolsonaro já foi sentido e também quebrou paradigmas nas terras desbravadas pelo português Diogo de Braga!!
Excelente material pilako
Discordo qnd vc conecta o antipetismo ao ódio pt gerado pela corrupção. Pois, o candidato Bolsonaro tbm está envolvido com corrupção, mas os eleitores preferem ignorar isso. Precisamos lembrar que Lula estava vencendo no primeiro turno mesmo estando preso! Oq desmonta imediatamente o argumento do antipetismo. O antipetismo na verdade é um ódio contra o que o pt representa: a ascensão da classe menos desenvolvida, a cobrança de fortunas, a regulamentação do trabalho, e claro, a conquista de espaços de minorias tal como as pessoas negras, as mulheres pobres, e as pessoas lgbt+. É o ódio contra essas pessoas o que chamam de “antipetismo”.
Qnt a necessidade de ser estudar esse fenômeno político… Ora o avanço do conservadorismo é um fenômeno global, representado pela vitória de Trump, e já mundialmente estudado.
parabéns Pilako.
Lula é um bandido!
E Bolsonaro é um homem honesto!